Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Defesa Civil intensificaram nesta segunda-feira (01) as buscas no povoado Angico Branco, a 12 quilômetros da cidade de Cocal. O local é um dos mais atingidos pelas águas da Barragem Algodões I, que rompeu a parede quarta-feira da semana passada, deixando cerca de 3 mil pessoas desabrigadas. Em Angico Branco, localizado à margem direita do rio Pirangi e a menos de 20 quilômetros da parede da Barragem Algodões I, nenhuma das casas resistiu à força das águas. Todas foram destruídas ou danificadas, uma delas por um enorme cajueiro arrastado pela correnteza e que se chocou contra a parede. Segundo os moradores, 90% dos animais – galinhas, porcos e ovelhas – foram perdidos na inundação.O cemitério da comunidade foi destruído. O Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde, distribuiu máscaras aos moradores, para que possam suportar o mau cheiro provocado pelos animais mortos, e a Secretaria Estadual de Defesa Civil está garantindo água mineral, transportada por helicópteros, para assegurar o consumo humano. A estrada de acesso à cidade foi cortada em vários pontos, impedindo a passagem de carros, mas o governo já está iniciando os trabalhos emergenciais de recuperação. As equipes da Secretaria de Saúde realizam o atendimento imediato das pessoas nas próprias comunidades, fazendo a entrega da medicamentos e avaliando a situação de cada um. As equipes contam ainda com a presença de assistentes sociais e psicólogos que atendem de forma precisa as pessoas que passaram pelo trauma. por Francisco Leal (CCOM)