Hoje, 03, começou a I Oficina de Multiplicadores para a Formação de Redes de Atenção às Mulheres em Situação ou Risco de Violência. O objetivo é formar profissionais de saúde e demais setores envolvidos na assistência às mulheres vítimas de violência. Serão dois dias de palestras e debates acerca das ações em apoio à mulher realizadas no Estado. A oficina acontece no Buffet Diferencial, no bairro Ilhotas e prossegue ate amanhã, 04. As discussões não envolvem apenas a Saúde, mas também os Direitos Humanos, Segurança Pública e Tribunal de Justiça, além dos conselhos tutelares, que participam da oficina. O direito de assistência, em qualquer âmbito, deve ser assegurado à mulher em situação de violência. O Tribunal de Justiça, também se articula para garantir os direitos da classe, dispondo de um núcleo multidisciplinar sobre a Lei Maria da Penha, que auxilia e incentiva as mulheres a manter seus processos contra seus agressores. “Além de procurar fortalecer e incentivá-la, explicamos todos os prejuízos que ela e a sociedade podem ter ao retirar um processo de agressão. Depois disso, encaminhamos também para o serviço de referência em acolhimento e acompanhamos os processos de forma a acelerar o andamento”, explicou a assistente social, Valeria Miranda, do Tribunal de Justiça. Durante a oficina, a técnica do Ministério da Saúde, Liliana Bruno Ribeiro, falou sobre os tipos de violência e aspectos históricos sobre a violência contra a mulher. Ressaltou que as violências não são apenas as de caráter físico e sexual, mas há também a violência institucional, “Em qualquer tipo de violência, ao procurar os serviços seja de saúde ou de segurança, a mulher tem todos os direitos de se resguardar e ter assistência completa, mas ainda acontece o pré-julgamento e a omissão nos serviços, que apenas constrange e prejudica a mulher. Por isso, o desafio é conscientizar desde os profissionais e gestores para o cuidado adequado” disse.