Os homens sempre se valeram da sua força, capacidade de proteger e liderar ao longo dos tempos. Trabalham e cuidam de suas famílias. O homem atual tenta cumprir as suas obrigações em um ritmo de estress que é, certamente, prejudicial à saúde e qualidade de vida. A mentalidade e a cultura ainda impõem que eles sejam fortes e práticos, o que dificulta o cuidado próprio, diga-se, com a própria saúde.
Muitos homens apenas procuram o médico quando não tem mais condições de ignorar a doença, e isso não é um hábito de hoje. Outros hábitos também reforçam a conduta de risco do homem, como o consumo do álcool, fumo, imprudência no trânsito e muitas vezes na vida sexual.
No Brasil, a maior causa de morte nos homens é a Doença Isquêmica do coração. Os dados são contabilizados por grupo de 100 mil pessoas. Só em 2005, 54,7 homens foram vitimas dessa doença. O segundo lugar em mortes são as doenças cerebrovasculares, que em 2005 vitimou 50,3 e em terceiro, os homicídios, com 47,6, para cada 100 mil.
Entre os principais responsáveis por essas epidemias nos homens, como as doenças do coração, estão o estress, sedentarismo, má alimentação e tabagismo. As doenças cerebrovasculares também acompanham em alguns dessas causas. Os homicídios estão ligados à violência. Em números gerais, no Brasil, a cada três pessoas que morrem, duas são homens.
Com essas estatísticas e diante da situação na sociedade, é notável que o homem não é mais invencível como acreditava ser. É preciso cuidar do homem e ensina-lo a cuidar de si.
Assim, o Ministério da Saúde criou em 2009, a Política de Atenção Integral à Saúde do Homem, que tem o objetivo de promover a saúde do homem no Brasil, ampliando o acesso dos homens aos serviços de saúde.
A grande meta desta política é fazer com que pelo menos 2,5 milhões de homens procurem os serviços de saúde pelo menos uma vez por ano, trabalhando conjuntamente na transformação cultural, para que os objetivos sejam cumpridos.
Com informações do Ministério da Saúde