Técnicos da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) participaram na manhã desta terça-feira (01-02) de videoconferência com representantes do pelo Ministério da Saúde para discutir o monitoramento da dengue e de outras doenças que podem novamente ter casos registrados no Brasil, como a cólera e a meningite. Outros estado do Nordeste, além do Tocantins, Pará e Amazonas,também participaram da discussão.
Durante mais de duas horas o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recomendou aos técnicos da Sesapi e dos outros estados sobre a importância do monitoramento quanto a possíveis casos de cólera, que podem ser transmitidos por haitianos e dominicanos que chegam ao país pelo Amazonas, o Acre e pelas fronteiras da Bolívia e Peru.
Para a diretora de Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde (Duvas), Telma Evangelista, a reunião permitiu aos técnicos uma explanação real desta ameaça de cólera e de outras doenças diarréicas, além de traçar um Plano Anual de Vigilância da Dengue.
Segundo Telma Evangelista, a ameaça de cólera ocorre por conta do Brasil possuir três pontos de fragilidades: as tropas brasileiras retornando do Haiti; a circulação de turistas vindos deste país e da Republica Dominicana, e que podem conter o vírus, além da enorme quantidade de pessoas desses dois países espalhadas ultimamente no Brasil. “A recomendação é de estarmos, a partir de agora, atentos 24 horas monitorando os Estados e manter o Ministério informado de qualquer suspeita”, frisou a diretora.
Já a respeito do combate a Dengue, o ministro Alexandre Padilha determinou que todos os gestores ligados à Vigilância da Saúde de cada Estado estejam com o Sistema sensível à constatação de casos de dengue. A técnica da Sesapi informou, ainda, que sobre o Piauí, os coordenadores mostraram especificamente três fatores que precisam ser aplicados.
“Primeiro passamos ao Ministro que é preciso levar a co-responsabilização da doença aos municípios. Segundo, devemos melhorar a integralidade do atendimento do Ministério da Saúde nas cidades com maiores focos da doença. E por último, é necessário que o Governo Federal ofereça o máximo de assistência possível, só assim poderemos dar eficácia ao combate aqui no Estado”, pontuou.
Durante a videoconferência também foi marcada uma nova reunião, desta vez em Brasília, nos dias 17 e 18, para apresentar o Plano Anual de Trabalho e Vigilância com os gestores de Saúde de todo o Brasil. Na oportunidade, os técnicos da Saúde terão um dia especialmente para discutir as ações para o controle da dengue.
Por Adrianno Magno