O Piauí está entre os 16 estados com risco de epidemia da dengue. Por conta disso, as ações preventivas estão sendo redobradas com o apoio e monitoramento do Ministério da Saúde. Superintendentes, técnicos e coordenadores da Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi) estiveram reunidos durante toda a tarde desta terça-feira (01), readequando um Plano de Contingência de Controle da Dengue para 2011. Junto aos membros da Sesapi, cinco técnicos do Governo Federal conferiram um relatório do combate a Dengue em 2010 e reformularam novas estratégias para os próximos 120 dias. A visita serviu também para, além de apontar possíveis falhas, traçar metas que deverão ser atingidas até o primeiro semestre deste ano. “O Piauí tem ótimos índices de combate a dengue, mas atualmente estamos redobrando a atenção, sem falar nas ações que já foram realizadas, novas metas estão sendo traçadas desde já nas diversas áreas de epidemiologia”, pontua Nélio de Moraes, técnico do Ministério da Saúde. Dentre as ações previstas para este período também foram apresentados aos técnicos do Ministério o objetivo geral e específico do plano, que visa diminuir a morbimortalidade e o controle dos casos de Dengue no Piauí. Segundo Cristiane Moura Fé, a visita serve ainda para redefinir tarefas e metas da Sesapi. “Esta visita serve para apresentarmos o que já foi feito e o que deverá ser melhorando, como ampliar leitos de retaguardas, garantir segmento do atendimento e aprimorar a vigilância de casos” Dentre as prioridades traçadas na reunião, uma delas foi as notificações dos casos suspeitos de dengue, segundo Antonio Manoel, membro da Sesapi, é essencial para o monitoramento da doença, evitando assim, uma possível epidemia. Em 2010 foram registrados no Piauí 8.741 casos de dengue. Em 2011, já são 492 os casos notificados, um aumento de 67,9% com relação ao ano passado. Os casos notificados este ano são provenientes de 23 cidades do Piauí. Alerta - O Ministério da Saúde está alertando aos estados que aumentem o rigor quanto à vigilância da doença. "Para que possamos fazer uma medida de prevenção e controle adequados", lembra Antonio Manoel. O Estado agora tem até o final deste mês para encaminhar todas as modificações para o Ministério da Saúde. Por Adrianno Magno