Evangelina Rosa fortalece Projeto Mãe Canguru através da Sesapi Implantado no Piauí pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), há pouco mais de cinco anos, o Projeto Mãe Canguru, desenvolvido pela Maternidade Dona Evangelina Rosa, ganhará reforço em 2011 através de parcerias entre governo do Estado, governo Federal e organizações não governamentais (Ongs). Atualmente, mais de 10% dos atendimentos no local demandam a utilização do método. O método Mãe Canguru, é um programa de atenção humanizada ao recém-nascido prematuro e com baixo peso. O projeto funciona na instituição, na qual a criança prematura, já recuperada, fica com a mãe até que adquira peso e esteja pronta para a alta médica. De acordo com a Assistente Social e membro da Coordenação de Atenção a Saúde da Criança, Rosa Laura, o projeto vem a cada dia se aperfeiçoando e trazendo ao Hospital resultados significativos na diminuição da mortalidade infantil. “Este ano, temos como objetivo capacitar nossos profissionais que trabalham com recém-nascidos prematuros e com baixo peso. Atualmente mais de 10% dos atendimentos necessita da utilização deste método e agora estamos reforçando nossas parcerias para manter este projeto de grande importância para as mães do nosso Estado”, ressaltou. A Maternidade realiza em média 11 mil partos por ano. O hospital passou a ser reconhecido pelo projeto Mãe Canguru e por outras ações. “O projeto Canguru, além de ser um gesto mais do que carinhoso, estabelece maior apego, segurança, incentivo ao aleitamento materno e melhor desenvolvimento da criança, evitando infecções hospitalares”, reitera a assistente social. Saiba mais sobre o projeto Mãe Canguru: o carinho perfeito ao nenê O Método Mãe Canguru é muito mais do que a posição vertical em que o bebê prematuro permanece “amarrado” ao corpo da mãe. É um tipo de humanização e assistência neonatal que implica no contato precoce pele a pele entre mãe e o bebê prematuro, pelo tempo que quiserem. E não só a mamãe participa; o papai também pode entrar no programa. Na posição Canguru, o bebê tem menos refluxo e as vias aéreas são mantidas livres, o que evita o sufocamento da criança. Há, ainda, a diminuição do risco de apnéia (parada da respiração durante o sono). O contato com o corpo da mãe também promove a manutenção dos níveis adequados de temperatura corpórea do bebê. Mesmo depois da alta hospitalar, na primeira semana a mamãe tem que visitar o hospital de dois em dois dias. Na segunda semana, as sessões podem ficar de três em três dias, até chegar a uma vez por semana. Tudo isso para verificar as condições do bebê e,quando necessário, viabilizar a internação do mesmo. Por Adrianno Magno