“Ambiente Saudável Livre da Dengue”. Esse é o tema do dia Nacional de Mobilização da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), contra a doença, que vem avançando com rapidez em 16 estados. O evento foi lançado na manha desta quarta-feira (09) simultaneamente em todo o Brasil.
No Piauí, a mobilização aconteceu no auditório do Prédio da Funasa-PI. Na oportunidade, a Secretaria Estadual de Saúde, Fundação Municipal de Saúde e diversos órgãos federais estiveram presentes, trocando experiências e unindo forças no combate ao mosquito Aedes Aegypt.
A iniciativa da Funasa contou com a presença de membros da Justiça Federal, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), Tribunal de Conta da União (TCU). Todos estiveram reunidos para relatarem seus planos e suas áreas de atuação contra a Dengue.
Para a Superintendente da Funasa-PI, Danda Oliveira, a ação prevê inicialmente o ato de lançamento do Plano de Ação Integrado no enfrentamento da Dengue. “A partir daqui iremos realizar trabalhos intrainstitucionais e no entorno das nossas sedes com o controle vetorial por meio da busca ativa dos focos. Estamos preparando também capacitações dos técnicos da entidade e ações educativas com distribuição de folderes, camisetas e bonés com mensagens no combate a Dengue” destacou.
A coordenadora de Assuntos Especiais da FMS, Amarilis Borba, declarou que se a população não encarar a doença como um problema social, futuramente o país sofrerá graves conseqüências em diversas áreas.
“Temos que mudar a cabeça do povo brasileiro. A maioria pensa que Dengue só é responsabilidade do Poder público, se continuar assim, terá que se preparar para enfrentar graves problemas nas nossas famílias, na saúde e até na economia, já que quem adoece passa no mínimo 6 dias sem trabalhar”, analisou.
A Secretaria Estadual de Saúde (SESAPI), Lilian Martins, esteve representada pelo Técnico em Vigilância Ambiental, Inácio Lima. Ele reforçou que cada cidadão deve ser um agente de endemia, ou seja, deve combater diariamente o mosquito da Dengue. “Temos que fazer medidas preventivas, não basta o Estado enviar medicamento, agentes e todo o suporte, se o cidadão comum e nem os gestores do interior não fazem sua parte. É preciso cuidar do quintal, cuidar da rua; devemos está atento para não deixar que possíveis focos se instalem por descuido”, alerta.
De acordo com Cristiane Moura Fé, Coordenadora do Grupo Executivo da Dengue da Sesapi, o estado também já está atuando nas principais cidades com o maior número de casos.
Por Adrianno Magno