Profissionais de Saúde e funcionários do Hospital Getúlio Vargas (HGV) participaram hoje (02) da Palestra “Carnaval Sem Traumas”, no refeitório do HGV. O chefe da Clínica Ortopédica, o médico Gerardo Vasconcelos, alertou para um dos maiores problemas de saúde pública do Brasil e do Mundo, que mata 158 mil jovens no Brasil todos os anos, o trauma.
Segundo ele, o trauma é um problema mundial que causa lesão, morte, dano psicológico e problema de desenvolvimento, principalmente nos países pobres. “E o mais simples é que o trauma é evitável. Muitos jovens estão perdendo suas vidas ou ficando com sequelas permanentes em função de um acidente de trânsito que pode ser evitável. O HGV como Hospital de Ensino tem o dever de alertar para essa triste estatística”, explicou.
A palestra faz parte da programação da Campanha do HGV “Carnaval Sem Traumas”, que durante todo o mês de fevereiro vem chamando a atenção dos condutores de veículos para os acidentes que tradicionalmente aumentam nesse período de festas carnavalescas, em decorrência da mistura perigosa de bebida alcoólica e direção.
Hoje no Brasil, segundo a Organização Mundial de Saúde, o trauma já a 3º causa de morte, causando 380 mil mortes por ano e deixando 1.200 pessoas com seqüelas definitivas. Vasconcelos explica que 90% dos acidentes de trânsito são evitáveis e que os fatores de risco para isso é a associação de direção com álcool, drogas e irresponsabilidade ao conduzir um veículo.
O presidente da Sociedade Piauiense de Neurocirurgia, Nazareno Brito, explicou que a única forma de evitar tudo isso, é atuar na prevenção do trauma através da educação. Ele parabenizou a iniciativa do HGV como hospital de Ensino, em sensibilizar os profissionais de saúde, pacientes e acompanhantes para esse problema, que é mundial e que vem causando a lotação dos hospitais, principalmente na urgência e emergência.
“ Por isso, as campanhas educativas são um instrumento importante para a prevenção dessas ocorrências, principalmente durante o período do carnaval” destaca o Nazareno Brito.
Por Fátima Oliveira