A Unidade de Assistência Farmacêutica do Piauí vem mudando a vida de milhares de piauienses que dependem de Medicamentos Excepcionais. Para que não ocorra incidentes durante o Carnaval, a diretora de Unidade de Assistência Farmacêutica (DUAF), Natália Takeuchi Ayres, alerta aos pacientes e familiares que procurem com antecedência o local, já que as atividades da Farmácia estarão paralisadas no período carnavalesco e só retornarão na 5ª feira, 10 de março no horário de 8:00 às 18:00hs. “Quando se trata de saúde é sempre bom se antecipar, estamos preparados para atender nossos pacientes e dar toda a atenção necessária para aqueles que nos procuram. Uma das recomendações da secretária Lilian Martins é que devemos dar total atenção as pessoas que necessitam desses medicamentos”, afirma. Atualmente existem cerca de 9 mil pacientes cadastrados no Programa de Medicamentos Excepcional no Estado. A longa relação de pessoas atendidas pelo programa através do Sistema Único de Saúde (SUS) aumentou cerca de 1000% nos últimos cinco anos no Piauí. Além do aumento do número de pacientes atendidos, outra conquista da nova administração foram a diminuição de medicamentos em falta, que eram mais de 20 e agora são apenas 7, o melhor atendimento aos pacientes e a mudança do horário de funcionamento, estendendo das 8:00 às 18:00hs. De acordo com Natália Takeuchi Ayres, os recursos para a aquisição de Medicamentos Excepcionais são transferidos pelo Ministério da Saúde ao Estado mensalmente. "Nosso trabalho aqui requer muita responsabilidade, mensalmente movimentamos 3 milhões de Reais com medicamentos e ainda temos que planejar a aquisição desses medicamentos a partir das necessidades da população, então se um ou outro medicamento falta, não é por falta de organização, mas sim por critérios puramente burocráticos” explicou. O Programa de Medicamentos Excepcional, que é gerenciado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), fornece medicamentos de elevado valor unitário; ao todo são 147 tipos de medicamentos para tratamento de 30 patologias. Utilizados no nível ambulatorial, a maioria deles é de uso crônico e parte deles integra tratamentos que duram a vida inteira. Por Adrianno Magno