O diretor do Hospital Getúlio Vargas (HGV), Carlos Iglezias Brandão de Oliveira, descartou nesta sexta-feira(11) a possibilidade de reabertura do Serviço de Pronto-Socorro. Segundo ele, a proposta é inviável e seria um retrocesso na saúde pública do Piauí. “Essa proposta é de quem não entende como funciona o sistema de saúde pública”, afirma. “É bom lembrar que a abertura do Hospital de Urgência de Teresina-HUT somente se tornou possível, graças à seção dos profissionais do HGV. Com isso, o HGV perdeu toda a equipe de urgência, médicos urgentistas, cirurgiões de plantão e outros”. Segundo ele, a outra razão da inviabilidade da proposta de reabrir o SPS é a falta de estrutura física. A área que abrigava o serviço de urgência foi totalmente reformada para funcionar um Centro de Diagnóstico por Imagem com aparelhos de hemodinâmica, ressonância magnética, tomografia, raio-X digital, e outros. “Estamos trabalhando de forma intensa para que até o final do ano, o paciente que chegar ao HGV e será possível realizar uma série de exames de alta tecnologia para um diagnóstico preciso”, explicou Iglezias. “A população precisa entender que um Sistema de Saúde é formado por várias unidades de saúde e cada uma possui um papel a ser cumprido. O papel do HGV não é mais a urgência e emergência e sim dar suporte aos casos onde requer procedimentos complexos que outras unidades não podem resolver, inclusive ao HUT”, explicou.