Embora a demanda de pacientes em todo o Piauí seja grande, a Sesapi (Secretaria Estadual de Saúde) e a DUAF (Unidade de Assistência Farmacêutica) tem se empenhado ao máximo para atender de forma adequada os pacientes que dependem diariamente de medicamentos excepcionais.

O esforço conjunto dos dois órgãos resultou em mais uma conquista esta semana. A diretora da DUAF, Natalia Ayres, garantiu que o medicamento que estava em falta para os transplantados renais já foi reposto novamente no estoque e a partir desta quinta-feira (24), será disponibilizado normalmente para os pacientes.
 
“Algumas barreiras burocráticas com nossos fornecedores atrapalham o atendimento, mas estamos trabalhando para sensibilizá-los de que a vida da população é mais importante do que qualquer entrave. A partir de quinta-feira, o remédio que estava em falta já será novamente repassado aos transplantados renais”, garantiu a diretora.
 
Segundo Natalia Ayres, o medicamento em questão é o Micofenolato de Mofetila, que atende cerca de 300 pessoas, mas esteve em falta estes dias por atraso dos fornecedores.
 
A diretora ressalta ainda que a DUAF faz questão de trabalhar em prol dos piauienses. “Trabalhamos com total responsabilidade porque mexemos com vidas humanas, sempre estamos de portas abertas para qualquer esclarecimentos, sei que temos problemas, mas é preciso que certas pessoas tenham o cuidado de não confundir  a população que sempre sai prejudicada quando a informação é repassada de maneira errada”, lamenta.
 
Atualmente existem 9 mil pacientes cadastrados no Programa de Medicamentos Excepcional no Estado. A longa relação de pessoas atendidas pelo programa através do Sistema Único de Saúde (SUS) aumentou cerca de 1000% nos últimos cinco anos no Piauí.
 
O programa, que é gerenciado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), fornece 147 tipos de medicamentos para tratamento de 30 patologias. O Estado do Piauí gasta cerca de R$ 3 milhões por mês custeando os chamados medicamentos excepcionais, que estão incluídos na lista básica dos disponibilizados pelo SUS.
 
A diretora acrescenta ainda que a secretária Lilian Martins está estudando uma forma de suprir a falta dos restantes dos medicamentos de uma vez por todas. Natalia adianta que até abril posa resolver este problema.
 
“Ainda existe os trâmites burocráticos de processos do ano passado, mas já conseguimos resolver mais da metade deles, queremos até o próximo mês está funcionando na mais inteira normalidade para continuar contribuindo com a melhoria das vidas de milhares de piauienses” pontuou.
 
Por Adrianno Magno