Durante toda esta sexta-feira (08) acontece o Primeiro Seminário Estadual de Tuberculose, realizado pela Secretaria Estadual de Saúde, através da Coordenação de Doenças Transmissíveis. O evento contou com mais de duzentos inscritos, que lotaram o auditório da Associação Piauiense de Municípios – APPM, em Teresina.

Voltado para profissionais e técnicos de saúde de todos os municípios do Estado, o seminário discute as novas formas de combate à tuberculose, determinadas pela Organização Mundial de Saúde. “O evento fecha a programação estadual de combate à tuberculose, cujo dia mundial foi comemorado no ultimo 24 de março”, explica a coordenadora estadual de Doenças Transmissíveis, Karina Amorim.

Na programação, consta palestra magna sobre o manejo clinico da tuberculose, e uma capacitação sobre as novas formas de tratamento. O evento é resultado de uma parceria da Sesapi com a Fundação Municipal de Saúde, Lacen e o Hospital Getulio Vargas.

Na abertura do seminário, a secretária de Estado da Saúde, Lilian Martins, estava representada pela superintendente de atenção à saúde, Cristiane Moura Fé, que explicou que o tratamento para a tuberculose ainda acarreta muitos gastos para o sistema público de saúde, e que por isso é fundamental  combater essa enfermidade que compromete grande parte da população. “Vamos manter os índices de redução até chegar o ponto de eliminar, assim poderemos oferecer uma melhor qualidade de vida à população”, diz Moura Fé.

Piauí é o estado que mais reduziu número de pacientes

Ao longo dos anos, o Brasil vem apresentando um decréscimo no número de pacientes de tuberculose. E o Piauí foi estado brasileiro que teve mais redução do número de casos. Até o ano passado, foram registrados 73,98% de cura em todo o Estado. Os municípios que mais apresentaram essa redução foram Teresina, Altos, Campo Maior, Cocal e Floriano.  Entretanto, o número da doença no Brasil ainda é alto.

Somente o Brasil e o Peru representam 50% dos casos de tuberculose no mundo. Essa afirmação é da diretora de Unidade e Vigilância e Atenção à Saúde, Telma Mesquita. “Pelo menos 1/3 da população mundial já foi atingida direta ou indiretamente pela tuberculose. Precisamos reforçar nossas políticas de atenção a saúde para oferecer uma melhor qualidade de vida a população”, afirma a diretora, contou a abertura do evento.

Segundo ela, se administrado com disciplina o tratamento leva a cura total do paciente e elimina a transmissão da doença já no primeiro mês.

 

 

Por Flalrreta Alves