Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Lacen retoma Testes do Pezinho em todo Piauí
A retomada dos exames foi possibilitada através de aquisição emergencial de 8 mil testes que deverão suprir a demanda até a realização de um pregão pelo Estado, no início do próximo mês.
O Laboratório Central do Estado volta a cumprir, a partir de amanhã, a rotina na realização dos exames de teste do pezinho. No último mês, o Lacen atendeu somente a casos prioritários. A retomada dos exames foi possibilitada através de aquisição emergencial de 8 mil testes que deverão suprir a demanda até a realização de um pregão pelo Estado, no início do próximo mês.
De acordo com Symonara Karina, diretora do Lacen, o pregão vai garantir o abastecimento do laboratório pelos próximos dois anos. “Vão acabar nossos problemas com relação ao abastecimento de kits e garantiremos o atendimento à demanda de todo Piauí”, pontua.
Segundo a técnica, o Lacen atualmente atende a 223 municípios do Piauí, o que resulta numa média mensal de 4 mil testes do pezinho. Até o último mês, somente Pedro Laurentino e Ribeira do Piauí não enviavam os testes para o Lacen porque não assinaram o termo de adesão para implantar o posto de coleta. “Mas Ribeira já aderiu e agora falta somente um município para atingir 100% de cobertura, que é nossa meta”, destaca.
O ideal é que o Teste do Pezinho seja realizado em bebês a partir do terceiro dia de nascimento e até o sétimo dia de vida. Com a primeira fase do exame é possível detectar doenças como hipotireoidismo congênito e fenilcetonúria, que apontam para eventuais alterações mentais na criança. “Quanto mais cedo detectamos esse tipo de alteração no bebê maior as chances de sucesso no tratamento”, diz.
SEGUNDA FASE –Segundo Symonara Karina, em breve o Piauí será credenciado para realizar também os exames da segunda fase do teste do pezinho. “Com isso vamos contemplar a investigação de doenças como hemoglobinopatias, ou seja, aquelas relacionadas às alterações na estrutura ou na produção das hemoglobinas”, explica a diretora, informando que uma das anormalidades mais comuns é a anemia falciforme.