A Secretaria Estadual de Saúde iniciou o projeto de atenção à saúde através de redes de atendimento. Os procedimentos para implantação em todo o Estado foram discutidos na manhã desta quarta-feira (29) com representantes do Conselho Nacional de Saúde, a secretária de Estado da Saúde, Lilian Martins, além dos superintendentes, gerentes, diretores e coordenadores da Sesapi.

A implantação do projeto será acompanhada pelo Conselho Nacional de Saúde que fará todo o processo de capacitação, assessoramento e fortalecimento das unidades básicas de saúde. O Conselho, que tem sede em Brasília, veio ao Piauí a pedido da secretaria Lilian Martins, que considera louvável a implantação e funcionamento dessas redes. “Sei que em uma única gestão não pode-se fazer tudo. Quatro anos é pouco para o que precisa ser feito, mas vamos dá o ponta pé inicial, pegamos o desafio e vamos trabalhar para que a saúde em todo o Piauí funcione através de redes de atendimento”, declara.

Para que a rede funcione, é necessário que as unidades básicas de atendimento, também conhecidas como atendimento primário à saúde (APS), sejam fortalecidas. Esse fortalecimento será feito através de 11 oficinas que devem ser ministradas nas regionais de saúde. A equipe do Conselho sugeriu que no prazo de um mês, a Sesapi elabore um calendário de atividades para o cumprimento dessas oficinas. “Vamos estudar os nomes, textos e locais, para definirmos por onde serão realizadas as oficinas”, afirma Cristiane Moura Fé, superintendente de atenção à saúde.

Previstas para começarem no próximo semestre, as oficinas, contarão com capacitação em política de gestão de trabalho, planejamento, vigilância em saúde, assistência farmacêutica, dentre outras. Todos os profissionais lotados nas regionais de saúde devem participar. “Uma regional tem pelo menos vinte municípios. Como todos os profissionais de saúde devem ser capacitados, teremos pelo menos 500 pessoas participando das oficinas só em uma regional” explica a diretora da unidade de vigilância e atenção a saúde, Telma Evangelista.

A prioridade para as redes de atendimento no Piauí, é fortalecer a rede cegonha, cujo alguns projetos já são executados no Estado através do plano de qualificação materno –infantil, criando um novo ciclo na atenção primária à saúde também no acompanhamento neonatal.