“Se nos propusermos a realmente melhorar a saúde pública do Piauí, colocando as diferenças de lado e as prioridades na mesa, acredito que é possível conseguirmos este feito o quanto antes”. Com essa declaração, o superintendente da Secretaria Estadual de Saúde- (Sesapi), Ernani Maia, deu início a sua explanação na Audiência Pública realizada na tarde desta terça-feira (12-07), no Plenarinho da Assembleia Legislativa.

Ernani Maia esteve acompanhado do técnico Telmo Mesquita e da coordenadora estadual do Samu, Chistiane Leal, ambos representando a Sesapi no debate, que reuniu representantes de Associações de moradores, diretores dos principais hospitais de Teresina, membros de conselho municipal de Saúde, Ministério Público, além de deputados.

Após ouvir a explanação dos diretores do Hospital da Polícia Militar (HPM), do Hospital de Urgências de Teresina (HUT) e Fundação Municipal de Saúde (FMS), Ernani Maia destacou as principais metas atingidas nos primeiros seis meses de gestão do governo Wilson Martins e anunciou os projetos que serão implantados em todo o interior já no próximo semestre.

“Os hospitais regionais já mostram resultados positivos, isso foi possível após a seletiva dos gestores que pela primeira vez foi implantada no Piauí, já para agosto iremos mandar números considerados de anestesistas e ortopedistas para as 10 maiores regionais, já que a falta desses profissionais é um dos principais problemas que estamos tentando solucionar”, destacou.

Em seu discurso, o técnico da Sesapi também aproveitou para apontar uma medida que visa dar mais agilidade e qualidade ao andamento dos recursos que são destinados para a saúde pública do Estado. Ernani Maia disse que em breve a secretaria estará criando a Comissão de Acompanhamento e Auditoria do Sistema Público de Saúde do Piauí.

“Esta comissão irá ajudar muito o desenvolvimento das ações da nossa rede pública. Ela não vai apenas fiscalizar, mas também ensinar a gerir recursos e principalmente saber se os mesmos estão sendo aplicados naquilo que se determina pelo Ministério da Saúde”, explicou.

Para João de Deus, o debate serviu para buscar alternativas positivas e viáveis sobre a saúde públicada capital e do interior. “Já sabemos, por exemplo, que há carência de anestesistas e ortopedistas. Concurso público aconteceu, mas não houve inscrições. O que fazer então? São respostas para perguntas como essa que queremos”, disse o parlamentar.

Diretores dos principais hospitais de Teresina também apontam soluções

Ainda na Audiência Pública, o diretor do Hospital da Polícia Militar, Coronel Gerardo Rebêlo garantiu que o Hospital vêm se tornando um local importante para pacientes de Teresina e até de outros estados, uma vez que conseguiu atingir em pouco tempo milhares de atendimentos.

“Hoje fazemos cerca de seis mil atendimentos por mês, temos cerca de 350 funcionários e fazemos um trabalho que dá gosto de ser visto, já nas cirurgias ortopédicas realizamos cerce de 150 por mês, se colocarmos maius profissionais, a nossa estrutura pode alcançar tranquilamente a casa das 200 cirurgias”, disse.

Para Carlos Iglesias, diretor do HGV e Clara Leal, diretora do HUT, a melhoria salarial dos profissioanis da Saúde e a ajuda de toda a sociedade e de outros órgãos pode contribuir para uma melhora no atendimento destes hospitais.

Por Adriano Magno