O Comitê Estadual de Combate ao Tabagismo segue com suas ações em defesa da saúde pública, além de assegurar o direito dos não-fumantes. A próxima ação do órgão será uma reunião com o prefeito de Teresina, Elmano Férrer, que será realizada às 10h desta quarta-feira (27-07), na Sede da prefeitura.
 
Após ter conclamado a sociedade teresinense a lutar contra as alterações da Lei Antitabagismo, aprovada no início deste mês na Câmara Municipal de Teresina, agora o Comitê vai apresentar ao prefeito Elmano Férrer, documentos que justifique um veto a Lei por parte do executivo municipal.

A presidente do Comitê Estadual de Combate ao Tabagismo, Vanessa Veloso Nunes, destaca que a Secretaria estadual de Saúde está fazendo todo o esforço, para juntamente com várias entidades e órgãos, oferecer locais coletivos e públicos livres de substâncias derivadas do tabaco.

“Estamos unidos, junto com dezenas de entidades para sensibilizar o prefeito da capital; pois somente ele tem o poder de vetar estas alterações que demonstram um retrocesso na luta pela qualidade de vida dos teresinenses”, frisa Vanessa Nunes.

Inúmeros estudos comprovam os males do cigarro não apenas para quem fuma, mas também para aqueles que estão expostos à fumaça do cigarro. "É principalmente a saúde do fumante passivo que a nova lei busca proteger, uma vez que já está comprovado que não existem níveis seguros de inalação da fumaça de cigarros", afirmou Vanessa Nunes.
 
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o fumo passivo é a terceira maior causa de mortes evitáveis no mundo.
 
Sobre a Lei e suas alterações
 
Com as alterações da Lei ficará proibido fumar em todos os recintos de uso coletivo, público ou privado, a menos que nestes locais existam áreas reservadas para fumantes, os chamados fumódromos. Já a antiga lei estabelece ambientes 100% livres do tabaco.
 
A medida acompanhava uma tendência mundial de restrição ao fumo, já adotada em cidades como Nova York, Los Angeles, Londres, Paris, Dublin, Tóquio, Tel Aviv, Montevidéu, Buenos Aires, São Paulo e Rio de Janeiro.
 
Por Adrianno Magno