A Secretaria estadual de Saúde (Sesapi) vem levando uma série de atividades e serviços para o sistema prisional do Estado. As ações vêm sendo executadas pela Coordenadoria de Atenção a Saúde do Adulto e Idoso.
Só no último mês de junho foram realizadas palestras, seminários, atendimentos e consultas voltadas para a saúde das apenadas da Penitenciária Feminina e dos detentos da Penitenciária Agrícola Major Cesar. Nestes duas unidades prisionais foram oferecidos projetos e atendimento na área odontológica, DST, Hepatite, além de campanhas de combate ao fumo através de visitas de profissionais e vídeos educativos.
De acordo com a coordenadora de Atenção a Saúde do Adulto e Idoso, Vanessa Nunes, grande parte dos apenados que recebem e participam das atividades seguem as recomendações e passam a mostrar uma melhora na saúde. “A partir do momento em que nós trazemos essas informações, as dúvidas e as curiosidades vão aparecendo e a cada nova visita alguns presos nos relatam que ficaram livre de doenças, e de vícios como cigarro; prova de que nosso trabalho vem trazendo bons resultados para este público”, afirmou Vanessa Nunes.
As ações são realizadas em parcerias com a secretaria estadual de Justiça e instituições de ensino superior. Segundo Vanessa Nunes, campanhas nacionais lançadas pelo Ministério da Saúde também são levadas aos presídios do Estado. A coordenadora destaca como uma das ações mais produtivas, o Dia nacional de prevenção e combate à Hipertensão Arterial, onde atendeu cerca de 300 apenados da penitenciária Major Cesar.
“Essas campanhas são realizadas com muito carinho através de nossos parceiros, como faculdades de enfermagem, Secretaria de Justiça do Estado e nossos técnicos da Sesapi que não medem esforço na hora de garantir os direitos básicos dessas pessoas”,frisou a coordenadora.
Para o mês de agosto, Vanessa Nunes adianta que o dia 29, data em que se comemora o Dia Mundial de Combate ao Fumo, a Sesapi irá montar estandes e realizar seminário e prestação de serviços nos principais hospitais de Teresina.
Por Adriano Magno