Fomentar o debate sobre equidade, com foco nas principais demandas de acesso e acolhimento dos serviços de saúde. Com este propósito o Departamento de Apoio à Gestão Estratégica e Participativa (Dagep), do Ministério da Saúde (DGEP-MS), realizou na tarde desta quinta-feira (18-11), uma videoconferência com profissionais de Saúde de todo o Brasil.

O encontro foi transmitido da sala do Datasus, em Brasília e contou com a participação de gestores, conselheiros de saúde estaduais, municipais e representantes dos movimentos sociais de todo o país. No Piauí, o sinal foi transmitido na sala do Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) e contou com profissionais da Superintendencia de Atenção Integral a Saúde (Supas) e Coordenadoria de organização hospitalar, ambos ligados a secretaria estadual de Saúde (Sesapi).
A videoconferência também teve transmissão em tempo real no site http://www.saude.gov.br/emtemporeal e os interessados puderam encaminhar perguntas para gestaoparticipativa @saude.gov. br.
 
Segundo o diretor de Organização Hospitalar da Sesapi, Doutor Telmo Mesquita, o evento é um momento importante para pautar a promoção da equidade em saúde e sensibilizar os governantes para os desafios de oferecer acesso a saúde publica. “São muitos os obstáculos que nós que trabalhamos com saúde pública temos de enfrentar e acredito que essas conferências nos possibilita a trocar experiências e discutir as melhorias da saúde do nosso país instantaneamente, tudo através da tecnologia”, destacou Telmo Mesquita.
 
Outro tema abordado durante a transmissão foi a 14ª Conferencia Nacional, na oportunidade o Ministério da Saúde ressaltou a importância dos estados já estarem prontos, com todos os delegados estaduais corretamente nomeados. A expectativa é que mais de dois mil delegados de todo o Brasil participem do evento, que acontece de 30 de novembro a 4 de dezembro, em Brasília.
 
Cada gestor teve entre 3 e 5 minutos para questionar e debater assuntos relacionados a saúde pública. Supervisores e técnicos usaram a maioria do tempo tratando de assuntos relacionados ao SUS (Sistema Único de Saúde), além de discutirem também a qualidade de atendimento médico, o preconceito racial nos hospitais públicos e o aborto.
 
Todas as demandas e colocações serão levadas ao Ministerio da Saúde e em breve, serão implementadas campanhas, capacitações estaduais e até fiscalizações por parte do governo para conferir se os serviços básicos estão sendo levados a população.