Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Maternidade Evangelina Rosa não possui surto de bactéria
A informação é do médico Marcos Bittencourt, coordenador da UTI Neo Natal da maternidade.
A Maternidade Dona Evangelina Rosa não possui surto causado por superbactéria. A informação é do médico Marcos Bittencourt, coordenador da UTI Neo Natal da maternidade. Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (05), ele esclareceu informações de que cinco bebês haviam morrido na semana passada vítima de uma bactéria.
O médico afirmou que a bactéria em questão, denominada de acinetobacter, é comum em UTIs e que chegou na maternidade recentemente. “Vários hospitais passam por essa situação, não só aqui no Piauí, mas em todo o Brasil, que é atuação de germes multiresistentes. Temos funcionários que trabalham em hospitais que já tinham essa bactéria. Aqui não tinha, como apareceu, tomamos o cuidado para que a gente não tivesse surto”, explica.
“Na tentativa de coibir o problema nós intensificamos os nossos trabalhos. Isso é uma coisa rotineira. Todo bebê que entra na UTI a gente colhe exames para saber se ele já está infectado para que intensifique os nossos cuidados”, acrescentou o médico.
De acordo com o médico, 4 óbitos ocorreram do final do ano passado até o mês de outubro em decorrência de infecções. “As causas de morte de um pré maturo são várias. A gente não pode dizer que a morte foi só pela bactéria. São casos isolados. Os bebês prematuros estão mais suscetíveis a doenças por conta da baixa resposta imunológica”, disse, esclarecendo que na semana passada, ao contrário do que foi divulgado, ocorreram dois óbitos em virtude de prematuridade extrema dos bebês.
A contaminação, segundo o médico, se dá pelo contato físico. “A lavagem das mãos é primordial para evitar contágio. Reforçamos a questão de higienização tanto dos funcionários e dos pais, únicas pessoas que podem entrar na UTI”.
Por mês, cerca de 1.200 partos são realizados na Maternidade Dona Evangelina Rosa. O coordenador explica ainda que a maternidade vem reduzindo gradativamente a mortalidade de bebês, ficando bem próximo da estatitica estipulada pelo Ministério da Saúde. “É bom que se diga que não estamos vivendo situação de calamidade”, finalizou o coordenador.