A aquisição de dois novos carros de anestesia, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), proporcionou a retomada da realização de cirurgias eletivas no Hospital Infantil Lucídio Portela (HILP). Os novos equipamentos chegaram ao Hospital na última sexta-feira (18) e passaram por testes na segunda (21) e na terça (22). Na manhã desta quarta-feira (23), três cirurgias já foram realizadas com a utilização dos novos carros de anestesia.
 
Segundo a diretora administrativa do HILP, Ana Cláudia Santos, foram investidos R$ 178 mil na compra dos novos carros de anestesia. O equipamento é crucial para a realização dos procedimentos cirúrgicos. “O Hospital já havia providenciado a revisão dos dois carros já existentes. Eles estavam sendo utilizados na cirurgias em caráter de urgência. Agora, com a chegada dos novos equipamentos, eles ficarão guardados para eventuais necessidades”, destacou a diretora.
 
São duas salas de cirugia, sendo sete médicos cirurgiões, além de uma equipe multiprofissional, com anestesistas, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. “A nossa pretensão é realizar as cirurgias eletivas nos turnos da manhã e da tarde, totalizando cerca de 30 cirurgias por dia. Os médicos acertaram com a própria Sesapi a disponibilidade para dobrar os plantões, a fim de acelerar a realização das cirurgias já marcadas”, explica.
 
Os pais das crianças com cirurgias eletivas já marcadas precisam, no entanto, retornar ao Hospital e saber quais os procedimentos devem ser tomados. “Muitas cirurgias estão na fila, porém, cada caso deve ser analisado de acordo com as suas características. Os familiares devem procurar o Hospital”, finaizou.
 
Conclusão das obras
 
A construção de uma nova enfermaria, reforma e ampliação da lavanderia – com aquisição de novas máquinas – além da reforma da recepção são obras do Hospital Infantil previstas para serem concluídas ainda neste ano, no mês de dezembro. “A construtora se comprometeu conosco. O prazo é o mês de dezembro”, pontuou Telmo Mesquita, diretor da Unidade de Gestão Hospitalar da Sesapi.
 
 
Por Flávio Moura