Após ter apresentado ao governador Wilson Martins no final de novembro o Projeto Mais Viver, maior programa de combate a pobreza do Estado, o coordenador estadual do Programa César Fortes, levou a secretária de estado da Saúde, Lílian Martins, as metas do Programa que deverão ser atingidas a partir de 2012 na área da saúde pública.
 
Alinhado ao Brasil sem Miséria, do Governo Federal, o Mais Viver reúne ações inovadoras e outras já em andamento nas áreas de desenvolvimento rural, educação, habitação, saúde, irrigação, assistência social e apoio a Arranjos Produtivos Locais.
 
Na tarde da última terça-feira (06), Lílian Martins reuniu-se no Conselho Estadual de Saúde com os gestores de diretorias da Sesapi que farão parte do programa. O Mais Viver será lançado oficialmente no final de dezembro.
 
De acordo com César Fortes,  dentre as ações da saúde está previsto o atendimento e serviços às comunidades que se encontram em extrema pobreza. "O desafio é enorme, mas ao mesmo tempo sei que podemos dar uma vida melhor a essas milhares de pessoas, porque temos profissionais e um governo comprometido em amenizar as diferenças sociais desse Estado", destacou.
 
Atenta as explicações, a secretária de Estado da Saúde recomendou a sua equipe que possa repassar o mais rápido possível a importância dos prefeitos estarem engajados ao projeto para que as ações venham a atingir rapidamnete as famílias mais carentes do Piauí. "Este é um programa que inclui quase  todos os projetos da saude básica, além de conter ações voltadas para as comunidades rurais. Nossa ideia é buscar parcerias com os gestores municipais e montar estratégias que venham atender através dos nossos projetos ja em andamentos aquelas familias de extrema miséria", afirmou Lilian.
 
No Piauí ,a ideia é que o programa desenvolva ações mais voltadas para as famílias com renda mensal abaixo de 70 reais, conforme estabelece o IBGE.
 
O Mais Viver atuará em três eixos principais, desenvolvidos a partir da análise do perfil socioeconômico dos piauienses, o qual revelou que 660 mil pessoas ainda vivem abaixo da linha de pobreza no Estado. São enquadradas nessa classificação as famílias que vivem com até R$ 70 mensais por integrante familiar. O primeiro eixo diz respeito à transferência de renda, aumentando o número de beneficiados pelo incentivo do Bolsa Família. Garantir o acesso dessas famílias aos serviços públicos é o foco do segundo eixo. Enquanto que o terceiro diz respeito à inclusão produtiva no campo e na cidade.

Por Adriano Magno