Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Conselho de Saúde aprova Protocolo Estadual para Tratamento de Doença Pulmonar
O Piauí é o quarto estado do Nordeste a aderir ao protocolo
Durante a 158º reunião Ordinária, o Conselho Estadual de Saúde aprovou o Protocolo Estadual de Combate a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC, tornando o Piauí o quarto estado do Nordeste a aderir ao Protocolo.
No documento estão as prerrogativas sobre a atuação da comissão que por um ano estudou e verificou os casos de doenças crônicas no Estado e as condições de assistência e tratamento para os usuários que precisam de apoio em relação às DPOCs. Essa comissão foi formada por membros da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí.
Entre os levantamentos, constatou-se que o Estado tem condições de realizar diagnósticos e tratamento através de recurso oriundos do Ministério da Saúde, pois registrou-se que o Hospital Getúlio Vargas é um dos melhores centros de especialidade pulmonar da região. O relatório foi apresentado pelo presidente piauiense da Associação de Pneumologia, Antonio de Deus Filho.
De acordo com o presidente, a clínica de Nefrologia do HGV possui oito médicos especializados, entre pneumologistas, cirurgiões torácicos e residentes, além de enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e assistentes sociais. Ele reforça que a melhor forma de melhorar a qualidade de vida ainda é a prevenção. ”O custo para tratamento ambulatorial na fase inicial é menor que para tratamento em urgência, por isso a necessidade de campanhas educativas e prevenção”, comenta.
A maioria dos casos de DPOC ocorre em fumantes ativos, que automaticamente fazem parte do primeiro estágio das DPOCs. No segundo estágio, os sintomas frequentes são a falta de ar durante a realização de atividades físicas. Dificuldades em realizar atividades do dia-a-dia como tomar banho e conversar fazem parte do terceiro estágio. O quarto estágio já é registrado com estatísticas das mortalidades.
No Piauí, um terço da população tem mais de 40 anos, ou seja, estão propensas a ter algum tipo de DPOC.
Por Flalrreta Alves