Em 16 de dezembro do ano passado o Ministério Público expediu uma recomendação administrativa acerca do envio de pacientes a Teresina, em caráter de urgência ou casos eletivos. Pelo documento, através de uma prévia comunicação entre os Hospitais Regionais e os Estaduais de Referência com os localizados na capital, esses pacientes não precisariam, exclusivamente, serem encaminhados apenas para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), causando, a partir de então, uma distribuição adequada de leitos e o desafogamento do HUT.
A recomendação foi discutida e apresentada aos representantes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), da Fundação Municipal de Saúde (FMS), bem como aos diretores e representantes dos 10 Hospitais Regionais e dos sete Hospitais de Referência, além dos de responsabilidade do Estado, que estão localizados em Teresina, como o Hospital Getúlio Vargas, por exemplo.
E, na manhã desta segunda-feira (12), a secretária de Estado da Saúde, Lilian Martins, acompanhada do superintendente de Assistência à Saúde, Ernani Maia, e de demais técnicos da Sesapi, ouviu dos diretores e representantes dos Hospitais suas dificuldades e/ou dúvidas acerca dessa nova forma de transferência de pacientes.
"A Fundação Municipal de Saúde é a responsável pela implantação da Central de Regulação de Leitos de Teresina, que ainda não funciona. Enquanto isso, devemos nos organizar, enquanto Estado, sobre o envio de pacientes para a capital, como manda a recomendação. Com a interiorização das ações de Saúde e a readequação do envio de pacientes para Teresina, vamos conseguir, juntos, avançar muito mais para a qualidade da saúde pública", destacou Lilian.
Com a recomendação, agora os diretores e profissionais médicos devem cumprir um fluxo de transferência direta de pacientes eletivos, entre hospitais públicos, sem admissão no HUT, na maioria dos casos. A reunião com os diretores aconteceu na sala de reunião do Hospital Getúlio Vargas. Na oportunidade, números de telefone foram trocados, a fim de garantir mais comunicação entre os hospitais.
Por Flávio Moura