Criado pela Down Syndrome International em 2006, 21 de março é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data escolhida faz alusão à anomalia no cromossomo 21 (21 / 3) para representar a singularidade da triplicação (trissomia) do cromossomo 21 que causa esta ocorrência genética. Uma ocorrência cromossômica natural e universal, que sempre fez parte da humanidade, e está presente em todos os gêneros, raças e classes sociais.
 
Embora haja variações consideráveis em todo o mundo, a Síndrome afeta um em cada 800 nascidos vivos. O objetivo do dia é disseminar informações sobre a Síndrome e conscientizar a população sobre a importância da promoção do direito inerente às pessoas com Down, mostrando que ela pode e deve desfrutar uma vida plena e digna, como membros ativos e valorizados em suas comunidades e na sociedade. “O importante é que a pessoa com Síndrome de Down seja estimulada o mais precocemente, aproveitando a plasticidade cerebral, que é a capacidade de aprendizagem e adaptação do cérebro” explica a coordenadora de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência, Julia Moita.
 
Os serviços para tratamento e acompanhamento de pessoas com Down no Piauí, são oferecidos por instituições filantrópicas conveniadas com o SUS, como as APAE’s (Teresina, José de Freitas, Esperantina, Piripiri, Parnaíba) e APADA em Teresina. Esses serviços são monitorados pela Secretária de Estado da Saúde (SESAPI) através da Coordenação de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência- CAPD.
 
 Histórico
 
A Síndrome de Down foi descoberta em 1855 pelo médico inglês Langdon Down. Geralmente, esta síndrome provoca diferentes graus de deficiência intelectual de leve a moderado, além de algumas características físicas em comum como: olhos amendoados, orelhas mais abaixo do que o normal, face achatada, pescoço curto, dedos das mãos menores, prega palmar transversal única (também conhecida como prega simiesca), fraqueza muscular, fissuras palpebrais oblíquas, flexibilidade excessiva nas articulações e a possibilidade de ter doenças associadas como: problemas cardíacos e respiratórios, alterações auditivas, de visão e ortopédicas. Mas, como para qualquer outra criança, isso pode ser tratado e deve ser acompanhado por especialistas.
 
Além da síndrome de Down, qualquer pessoa com deficiência intelectual recebe acompanhamento por equipe multiprofissional da Coordenação Estadual de Pessoa com Deficiência, formada por médico, psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta.