De frigobares a vasos sanitários, esses são apenas alguns dos diversos locais escolhidos pelo mosquito para proliferar a dengue. Por conta das últimas evidências da doença, encontradas por equipes da Fundação Municipal de Saúde (FMS), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da Gerência de Vigilância Ambiental, reuniu na manhã desta quinta-feira (03) dezenas de órgãos públicos para alertar sobre os cuidados com a dengue.
 
A reunião de sensibilização foi realizada na sede da Vigilância Ambiental e contou com diretores e técnicos de diversos órgãos públicos, dentre eles, Agespisa, Anvisa, Secretaria de Estado da Administração, alem de associações de moradores e representantes de hospitais particulares.
 
O gerente de Vigilância Ambiental da Sesapi, Inácio Lima, deixou claro que tudo o que foi organizado só vai ter um resultado positivo se tiver a participação efetiva da população. “Nós já diminuímos os casos em relação ao ano passado, mas, a preocupação da FMS é relevante, já que em 60% dos prédios públicos foram detectados criadouros de mosquitos. Por isso temos que agir juntos, governo e o povo, montando planos internos mais rigorosos, que venham a alertar a população”, explicou Inácio.
 
Com o objetivo de envolver servidores, gestores e, principalmente, a comunidade, o plano de sensibilização mostrou exemplos de criadouros através de vídeos e cartazes. Segundo Inácio Lima, a Sesapi vem realizando, além das reuniões, atividades nos municípios prioritários, como é o caso de União, que registrou o último óbito da doença.
 
“Hoje mesmo já estamos com equipes de técnicos de Entomologia para saber se a última vítima realmente contraiu a doença naquela cidade, uma vez que não foi encontrado nenhum foco do mosquito nas proximidades da residência da pessoa acometida pela doença”, disse.
 
A população continua sendo o foco

Para o trabalho de conscientização, a Sesapi distribuirá folderes, faixas e panfletos nas instituições públicas e particulares, com o objetivo de, através das mensagens internas, informar aos servidores, prestadores de serviços e pessoal terceirizado, para que também chegue até a população em geral.
 
 
Por Adrianno Magno