Uma missa em ação de Graças, lançamento do site e discursos emocionados marcaram as comemorações dos 71 anos do Hospital Getúlio Vargas (HGV) hoje, dia 3 de maio. O diretor Carlos Iglézias, disse que o HGV completa 71 anos sem envelhecer, "totalmente rejuvenescido e com inovações tecnológicas para acompanhar as novas práticas assistenciais". participaram das comemorações profissionais de saúde, o secretário Estadual de Saúde, João Batista Cavalcante, e, representando o governador, o superintendente de Assistência à Saúde, Ernani Maia.
Iniciando a solenidade, o coordenador da Residência Ortopédica do HGV, Gerardo Vasconcelos, fez a leitura do primeiro livro de registro de pacientes, de 1941, quando seu avô, o interventor do Estado na época, Leônidas Melo, fez a inauguração do Hospital. Emocionado, Gerardo Vasconcelos, destacou a importância do HGV para o meio norte do país nesses anos de existência.
Ernani Maia, representando o governador do Estado, falou dos grandes profissionais que já passaram pelo HGV e que continuam a fazer a história do Hospital,como o ex-diretor Francisco Ramos, presente na solenidade. Segundo ele, o HGV continua crescendo e servindo de escola para muitas profissionais de saúde.
O diretor do HGV, Carlos Iglézias Brandão, disse que a mudança está acontecendo na aquisição de equipamentos, que estão deixando práticas obsoletas de lado e dando espaço para realização de procedimentos modernos com a utilização de equipamentos digitais e a laser. Foram adquiridos equipamentos de última geração para facilitar e agilizar o procedimento cirúrgico, diagnóstico e tratamento de várias doenças, a utilização desses equipamentos, está possibilitando o acesso de um maior número de usuários a serviços de alta de complexidade. “Esses equipamentos, reduzem o tempo cirúrgico, o que possibilita o acesso de um maior número de usuários a serviços de alta complexidade, com a realização de 600 cirurgias mensais”, ressalta.
Outro avanço foi a Serviço de hemodinâmica, que está proporcionando a realização de exames e procedimentos endovasculares como angioplastias, arteriografias, cateterismo cardíaco e embolização de aneurisma cerebral. Em um ano de funcionamento. já realizou 137 procedimentos. “Estamos satisfeitos em comemorar os 71 anos do HGV com a aquisição de mais um equipamento de Hemodinâmica que vai duplicar a realização desses procedimentos", ressalta. O novo equipamento custou em torno de R$ 1,7 milhões.
A litotripsia extracorpórea é outra novidade; que é uma técnica terapêutica da calculose urinária, transformando-se rapidamente na maior inovação tecnológica para o tratamento desta doença no serviço público. O procedimento é utilizado ao tratamento de cálculos renais, e realizado de forma não invasiva, com baixo índice de complicações, indicada por urologistas e realizada em equipamentos a laser operados por médicos, “antes esse tipo de procedimento somente era possível no serviço privado”, sublinha Iglézias.
De acordo com ele, os desafios do HGV são muitos e permanentes. “De um lado, um modelo de gestão que contemple os anseios da população através de ferramentas que possibilitem um atendimento mais humanizado e mais ágil. Por outro lado, uma vigilância no sentido de não apenas agregar novas especialidades e tecnologias, mas, sobretudo de colocá-las á disposição dos usuários de forma desburocratizada”, finaliza.