IV CRS capacita laboratoristas na identificação de vetores A capacitação é dividida em duas etapas, uma teórica e outra prática
Com o objetivo de conhecer e diferenciar as caracteristicas morfológicas das larvas dos vetores da dengue e febre amarela, técnicos da IV Coordenação Regional de Saúde do Piauí, capacitam profissionais dos municípios jurisdicionados.

A capacitação é dividida em duas etapas, uma teórica e outra prática, esta última é desenvolvida no próprio laboratório de febre amarela e dengue da IV CRS, sempre das 8h às 12h, os técnicos também são orientados sobre a importância da integração dos serviços de laboratório à Vigilância Epidemiológica do Estado e de cada município, além de terem aulas sobre microscopia, identificando as partes de um microscópio e como manuseá-lo.

Na parte prática, além de reconhecer as formas imaturas dos vetores transmissores da dengue e da febre amarela, os participantes são capacitados sobre outros aspectos técnicos relacionados a essas doenças. “Eles serão orientados também sobre o preenchimento correto dos boletins de registro do serviço vetorial diário e semanal, de índice de infestação, de acompanhamento de larvas e de resumo de atividades laboratoriais”, acrescenta Evaldo da Cruz, técnico de Laboratório da IV CRS.

De acordo com Socorro Sousa, técnica de laboratório da IV CRS, os encontros acontecem individualmente dependendo da necessidade de cada município “Durante a capacitação discutimos a biologia e o comportamento do Aedes Aegypti e do Aedes Albopictus, como também  o estudo comparativos entre os dois mosquitos. Após as aulas, esses profissionais estão aptos a identificar os vetores, com maior precisão para o diagnóstico”, afirma Socorro.

Para a coordenadora de Vigilância Ambiental, Ana Maria Sousa do município de Canto do Buriti que participa da capacitação, as aulas realmente ampliam o conhecimento dos profissionais “Atualmente nosso trabalho é focado apenas no Aedes aegypti, mas a partir de agora poderemos também identificar outros tipos de larvas. Antes, não conseguíamos diferenciar um do outro”, admite  a coordenadora.