Hospital Dirceu Arcoverde mostra avanços nos últimos meses Recepção do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde

O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), de Parnaíba, vem conquistando importantes avanços nos últimos meses, desde quando passou a contar com um novo modelo de gestão, assegurado pela nova direção, que assumiu há nove meses. O HEDA atende o município de Parnaíba e outros, circunvizinhos. A unidade é uma das sete estaduais de referência, ligadas à Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).

O HEDA passou por uma reforma administrativa, com uma auditoria interna para detectar todos os problemas relacionados tanto à assistência direta ao usuário, como também na logística da aquisição, armazenamento, dispensação e utilização de medicamentos, alimentos e materiais de uso hospitalar. “Refizemos todo o organograma da estrutura administrativa, organizando e distribuindo cada setor de forma hierárquica, o que facilitou as tomadas de decisões e agilizou as mudanças necessárias ao bom funcionamento do Hospital”, disse Elisângela Lopes, diretora administrativo-financeiro do HEDA.
 
O Hospital Dirceu Arcoverde também passou a contar com novas comissões e serviços. Foram criados: a Comissão de Controle Interno, o Comitê Acadêmico, entre outras, além de reestruturados outros setores, como a Comissão de Licitações (CPL), o Setor de Compras, o Setor de Recursos Humanos, o Almoxarifado e a Farmácia. 
 
Novas e simples soluções foram implantadas com reflexo positivo na organização do serviço. É o caso da humanização na espera dos usuários: otimização da recepção, com a instalação de bebedouros, TV e ventiladores, além da abertura de uma segunda recepção, que funciona no portão lateral, a fim de melhorar o fluxo de pessoas no horário de visitas, com crachás de identificação e colocação de faixas coloridas nos percursos das clínicas do Hospital, facilitando o acesso dos usuários e visitantes às dependências internas.
 
Equipes de enfermagem foram capacitadas para a realização do acolhimento aos usuários, conforme as normas do Ministério da Saúde. O serviço conta com a avaliação e classificação de risco dos pacientes, de maneira a acelerar o atendimento àqueles que de fato necessitam de urgência/emergência, orientando e explicando à população quanto ao tempo de espera para o atendimento. “Com isso, diminuímos, consideravelmente, os tumultos e reclamações na porta de entrada do HEDA”, ressaltou a diretora.
 

 
ESTRUTURA INTERNA – Desde Fevereiro deste ano, alguns setores do HEDA passaram por adequações. O setor de Nutrição, com a presença diária de nutricionista nas clínicas e na UTI; o Serviço Social, que passou a contar também com profissionais diariamente para auxiliar no direcionamento das dificuldades encontradas pelos pacientes e também dos profissionais de plantão; a inserção, com o apoio da Sesapi, de dois plantonistas médicos para cada especialidade (urgentistas clínicos, ortopedistas, cirurgiões gerais, anestesistas, e obstetras), o que diminuiu o tempo de espera dos usuários e garantiu a diminuição do desgaste dos profissionais médicos.
 
“Na pediatria, infelizmente, pela falta de profissionais no mercado de trabalho, ainda não foi possível fechar a escala com a presença em todos os plantões. No entanto, há cerca de dois meses reformulamos o serviço de Neonatologia, que, agora, conta com uma estrutura que funciona com uma UTI neonatal, mantida com recursos do próprio HEDA, com a presença, 24 horas, de pediatras e neonatologistas, e equipe de enfermagem. Até esta data, ainda não houve nenhum óbito na unidade”, destacou.
 
O Hospital Dirceu Arcoverde também passou a contar com profissionais de fisioterapia diariamente, nas clínicas médica e cirúrgica, reivindicação antiga dos profissionais do setor. Neste mês, o serviço de fisioterapia também estará na Neonatologia.
 

 
“Há muito para se fazer ainda. Há muitos projetos já engatilhados, ainda para este ano, como a sala de estabilização de urgência, toda equipada, no Pronto-Socorro, que permitirá aos médicos uma maior qualidade no atendimento aos casos mais graves, além de treinamentos e capacitações, humanização de pessoal, reformas setoriais, e outros projetos que precisam de mais tempo para sua execução”, finalizou.