Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Sesapi continua mutirão de testes de HIV nas penitenciárias
A campanha “Fique Sabendo” pretende realizar uma média de 1.500 exames, em todo o estado
Como parte das ações de prevenção contra a AIDS, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) continua durante todo o mês de setembro, mutirão para teste rápido de HIV/AIDS nas penitenciárias do Piauí. A campanha “Fique Sabendo” pretende realizar uma média de 1.500 exames, em todo o estado, até o final deste ano. Hoje, a equipe da secretaria está presente na Penitenciária Feminina.
No dia 10 de setembro é a vez da Penitenciária Irmão Guido receber novamente o mutirão. “Na Irmão Guido nós vamos dar continuidade a primeira etapa”, afirma Karina Amorim, coordenadora de Doenças Transmissíveis da Sesapi.
De acordo com Karina, as penitenciárias Major César, em Teresina, e os presídios de Esperantina e Oeiras já receberam o mutirão. “Diagnosticar o HIV precocemente ajuda na melhoria da qualidade e expectativa de vida da pessoa, além de proporcionar melhores condições para o sucesso do tratamento. É fundamental que as pessoas com vida sexual ativa façam o teste para descobrirem se são ou não portadoras do HIV e, em caso de positividade, iniciarem imediatamente o tratamento”, afirma.
A coordenadora explica que, durante visita as penitenciárias no interior, os testes podem ser levados para eventos públicos, desde que haja solicitação do gestor local. É o caso de Bom Jesus, por exemplo. “Nos dias 25 e 26 estaremos aproveitando os festejos daquela cidade e levando nossos serviços pra uma grande parte da população do município e das cidades vizinhas, já que os festejos sempre recebem um número expressivo de visitantes”, frisa.
Ações semelhantes já aconteceram em Teresina e José de Freitas. Mais de 600 testes foram realizados só nos meses de junho e julho em diversos eventos dos dois municípios. Ao todo foram mobilizados dezenas de profissionais de saúde como enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e técnicos de laboratório.
Além de oferecer testagem à população mais vulnerável à infecção – homens que fazem Sexo com Homens (HSH), usuários de drogas injetáveis (UDI), travestis e transexuais –, a campanha também pretende incentivar pessoas que nunca realizaram o teste a conhecerem o seu status sorológico, independentemente da sexualidade.
O teste é gratuito, voluntário e sigiloso. Informações sobre onde fazer o teste podem ser obtidas nos Centro de Testagem e Acolhimento (CTA).
Por Adriano Magno