Encontro em Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco
Uma equipe que compõe a saúde pública do Piauí participa do I Encontro Regional de Coordenadores de Saúde Mental do Nordeste, que acontece em Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. Fazem parte da equipe o coordenador da IV Regional de Saúde, Vinícius Oliveira; a gerente de Saúde Mental, Amparo Oliveira; a coordenadora dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Rosário Nunes; a técnica da área de Saúde Mental, Marina Leite, e a coordenadora do Grupo Condutor da Rede de Atenção Psicossocial no Piauí, Maria de Deus Araújo.
Com o tema “A Construção da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e Estratégias de Sustentabilidade”, o evento tem o objetivo de contribuir para a construção de estratégias de alinhamento e organização do coletivo regional para promover espaços de discussão e de fortalecimento do avanço da reforma Psiquiátrica, dentro da região.
A abertura do encontro contou com a presença da secretária executiva da Coordenação Geral da Secretaria Estadual de Saúde, Ana Paula Sóter, do secretário de Saúde de Cabo de Santo Agostinho, Luiz Henrique Campelo, e do coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori.
Na oportunidade foram apresentadas experiências de sucesso e discutidas a atenção à saúde de usuários de álcool e outras drogas com criação de grupos de trabalhos para elaboração de preposições.
Para o coordenador da IV Regional do Piauí, Vinícius Oliveira, a presença do Estado representa o desejo compartilhado da implementação da Rede de Atenção Psicossocial no Piauí. “O encontro possibilita a remodelagem do modelo de redes de saúde local, tendo a atenção primária em saúde como principal porta de entrada do SUS. Essa reunião atende a lógica do decreto 7.508/2011, instrumento legal de regulamentação da lei 8.080/90, e viabiliza a possibilidade de discussão de um sistema de saúde, com dispositivos capazes de garantir a integralidade das ações”, afirma.
O coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori, reforça a importância da troca de ideias. “É importante discutir com participantes de outros Estados formas de organizar a rede de saúde mental e como enfrentar as dificuldades desse processo. Para os nossos profissionais é de grande valia estarem atualizados sobre o que está sendo discutido de mais atual nas práticas e políticas em saúde mental”, finaliza Tykanori.
Por Michele Furtado