IV CRS e CAIS firmam parceira no combate às drogas A coordenadora clínica do CAIS, Aderlane Maia, participou da reunião do Grupo GARRA

Mais uma parceria no enfrentamento aos entorpecentes foi firmada, nesta segunda-feira, 01 de outubro, com o Grupo de Estudos Álcool, Tabaco e outras Drogas (Grupo GARRA) da IV Coordenação Regional de Saúde do Piauí. A nova força vem do Centro de Assistência Integral à Saúde da Polícia Militar (CAIS/PMPI).

Para conhecer e promover o intercâmbio de experiências, a psicóloga e coordenadora clínica do CAIS, Aderlane Maia, participou da reunião do Grupo GARRA, onde na oportunidade fez um relato das ações desenvolvido no centro.

 O CAIS é um programa que atua na prevenção e tratamento de integrantes da corporação com problemas de saúde, dentre eles a dependência de álcool e química. “Fazemos um trabalho psicossocial com equipe multidisciplinar, formada por fonoaudiólogo, psicopedagogo, educador físico, arte terapeuta, assistente social, enfermeiro, psicólogo, psiquiatra. Estamos a cada dia buscando a melhoria da qualidade de vida”, declara a coordenadora.

De acordo com Aderlane Maia, os pacientes atendidos chegam ao centro de forma espontânea ou encaminhados por membros da equipe. “Todos os paciente que acolhemos, passam pela Junta Médica da PM. Ao dar entrada no CAIS, dependendo do tipo de problema, o paciente passa por um período de desintoxicação que dura cerca de um mês”, pontua.

O Centro não atende só dependentes químicos ou de álcool “Atendemos aqui pacientes em situação de stress, transtorno psicótico, vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), dentre outros. Hoje o Centro de Assistência Integral à Saúde da Polícia Militar possui consultório, sala de acolhimento, auditório, 12 leitos para internação, além das cinco salas de oficina, palco para apresentações, quadra de esportes e horta”, afirma a coordenadora.

Para o coordenador da IV Regional de Saúde, Vinícius Oliveira, a participação do CAIS vai contribuir positivamente para o desenvolvimento das atividades na regional.  “Nossa intenção é formar um grupo de apoia permanente, esse momento é rico em troca de informações e experiências. É importante discutirmos com outros grupos estratégias de atuação nesse processo de implantação do grupo, para podermos aprimorar nossas atividades”, finaliza.

Por Michele Furtado