O incêndio ocorrido no prédio-sede da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), localizado no Centro Administrativo, no dia 24 de outubro de 2011, trouxe dúvidas em relação ao funcionamento do órgão, principalmente, no que diz respeito ao atendimento imediato à população. Contudo, todas as metas foram cumpridas através das três Superintendências que formam seu organograma, como é o caso da Superintendência de Atenção Integral à Saúde (Supat).

A Supat trabalha na vigilância dos serviços de saúde, como vacinas, epidemias e surtos, além das coordenações regionais de saúde e laboratório central. O que, de certa forma, contribuiu para amenizar o prejuízo imediato causado pelo incêndio. “Algumas das nossas gerências já funcionavam fora do prédio da Secretaria, o que contribuiu para amenizar o prejuízo causado no prédio central”, comenta a superintendente Cristiane Moura Fé.
 
Cristiane explica que a diretoria mais afetada foi a Duvas, Diretoria de Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde, pois, além de ser a maior, funcionava dentro do prédio incendiado, mais especificamente no segundo e terceiro andar do prédio. Com a perda total de todos os documentos foi necessário contar com a memória e boa vontade dos servidores.
 
“É sempre bom reforçar o quanto a equipe que trabalha na Sesapi foi fundamental para a recuperação dos documentos e retomada dos trabalhos. Seja na memória dos números dos processos, na utilização de máquinas pessoais como notebook, câmera ou pen drive. Muitos dos gerentes guardavam documentos em casa e em computador pessoal, e, com isso, colocamos tudo novamente nos novos computadores institucionais”, destaca a superintendente.
 
Atualmente, a Supat funciona no prédio administrativo do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela. A maioria dos arquivos foi recuperada através do sistema de informações, e, quando não era possível, um novo processo foi originado. O plano de metas para 2012 foi reprogramado e o cronograma de atividades segue sem nenhum prejuízo.  “Conseguimos dar continuidade ao plano operacional de metas normalmente, salvo alguns atrasos de no máximo trinta dias, mas, tudo ainda dentro do programado”, finaliza Cristiane.
 
Assistência à Saúde também continuou integral

Outra Superintendência que se destaca no cumprimento das metas, mesmo com a perda dos documentos, é a Supas, a Superintendência de Assistência à Saúde. Por ser ligada diretamente aos Hospitais Regionais, dada a confirmação de perda dos processos originais, foram solicitadas cópias aos centros de saúde interessados. Com isso, o trabalho foi continuado sem muitos prejuízos, salvo o físico, já que, atualmente, a estrutura física da Supas encontra-se no prédio cedido pela Agespisa, ao lado do Instituto Natan Portela.
 
“Há uma necessidade muito grande de aproximação da Supas com o Secretário, pois se trata de uma superintendência gerencial. Mas, na medida do possível, essa aproximação acontece e, com isso, o trabalho é continuado sem prejuízo ao plano de metas”, afirma o superintendente Pedro Leopoldino.
 
Leopoldino comenta, inclusive, sobre o trabalho de revitalização e inauguração de novos setores nos Hospitais Regionais. “Foram introduzidos serviços de ortopedia em vários hospitais do interior, na tentativa de desafogar o HUT. Picos, Floriano, Parnaíba, Piripiri já foram contemplados. Trabalhamos para ampliar essa rede de atendimento ortopédico, além do Centro Materno Infantil”, reitera.
 
A reforma e construção do novo prédio da Secretaria também é parte do trabalho da Supas. Até julho do próximo ano deve ser retomado em sua integralidade.

 
Por Flalrreta Alves