O Ministério da Saúde aprovou ainda no primeiro semestre deste ano a primeira etapa da Rede Cegonha no estado do Piauí. A decisão consta na portaria de nº 1.616, publicada no Diário Oficial da União (DOU). Serão repassados R$ 7,41 milhões para custear as primeiras ações previstas na estratégia Rede Cegonha.
Para Cristiane Moura Fé, superintendente de Atenção à Saúde (Supat) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), todos esses investimentos e as estratégias criadas pelo Ministério da Saúde só serão mais bem aproveitadas pela população com a dedicação e empenho dos gestores municipais, no sentido de reforçarem a parceria voltada para a assistência à mulher.
“Todos os municípios, principalmente, agora, com os novos gestores que foram eleitos, devem fazer como a Sesapi, a nível estadual: definir metas e estratégias que vão desde a capacitação até a fiscalização dos recursos investidos. Somente dessa forma poderemos agir consistentemente para a expansão desse projeto e, dessa maneira, continuar reduzindo as taxas de mortalidade infantil e materna do nosso Estado”, ressaltou Cristiane.
No Piauí, o valor do Projeto Rede Cegonha é destinado ao custeio de um Centro de Parto Normal e uma Casa da Gestante, Bebê e Puérpera, além da criação de oito leitos de Gestação de Alto Risco, 10 leitos de UTI Neonatal Tipo II, 20 leitos de UCI Neonatal e três leitos de UCI Canguru. “Esse montante vai permitir que o Estado qualifique e amplie a rede de assistência à mulher e ao bebê”, destaca Cristiane Moura Fé.
Ações da Rede Cegonha
Lançada no ano passado, a estratégia fortalece um modelo de atenção que vai do reforço do planejamento familiar à confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal, parto, pós-parto, até os dois primeiros anos de vida da criança. A portaria aprova a primeira etapa do Plano de Ação da Rede Cegonha no Estado, referente à Região do Vale dos Rios Piauí e Itaueira.
As ações previstas na estratégia Rede Cegonha visam qualificar, até 2014, toda a rede de assistência, ampliando e melhorando as condições para que as gestantes possam dar à luz e cuidar de seus bebês de forma segura e humanizada.
Por Adrianno Magno