A cada cinco mortes, quatro são de pessoas do sexo masculino. O dado do Ministério da Saúde, na faixa etária de 20 a 30 anos, é apenas umas das ilustrações sobre a situação da saúde do homem no país. A resistência em procurar os serviços básicos de saúde ainda é o fator que mais contribui para essa situação.

A declaração é da técnica do Ministério da saúde, Michelle da Silva, durante apresentação na I Oficina Estadual da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, realizada nesta quarta-feira (28) em Teresina, no Diferencial Buffet.

Durante a abertura do evento, a Diretora da Unidade de Vigilância em Saúde, Telma Evangelista, comentou sobre uma resistência cultural do papel que o homem considera ocupar dentro da família “Há quem diga que andar em porta de posto de saúde é coisa de mulherzinha, e não é assim que deve ser”, afirma a diretora.

A programação da oficina inclui a situação da saúde do homem no estado, a interface da saúde do homem dentro da atenção básica, além da apresentação exitosas dos municípios de Teresina, Piripiri, Picos, Floriano e Parnaíba.

O número da população masculina no Brasil é três vezes maior que a população total do Uruguai, onde as doenças que mais atacam a saúde masculina são acidente cardiovascular, infarto, doença mental, câncer, colesterol e pressão alta. Entretanto, as causas externas, de agressões e acidente de trânsitos são as maiores causas de óbitos.

Por Flalrreta Alves