O secretário de Estado da Saúde, Ernani Maia, e o Ministro de Estado da Saúde, Alexandre Padilha, anunciaram na tarde desta quarta-feira (28) o credenciamento de 21 novos leitos especializados para tratamento em álcool e drogas, no Hospital Getúlio Vargas (HGV). O anúncio foi feito durante a inauguração da primeira Casa de Acolhimento Transitório Infanto Juvenil (CATi) do Piauí, uma obra da Prefeitura de Teresina em parceria com o Governo do Estado e o Ministério da Saúde.


 
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, desembarcou no começo da tarde para participar da inauguração da primeira CATi do Piauí. O prefeito Elmano Férrer, o secretário Ernani Maia, entre outras autoridades, estiveram no hangar do Governo do Estado para recepcionar o ministro e conduzi-lo à sede da Casa de Acolhimento, localizada na Rua Tibério Nunes, 331, bairro Ilhotas.
 
O objetivo da Casa é oferecer cuidados para crianças e adolescentes que tiveram seus vínculos familiares e sociais fragilizados ou rompidos, em consequência do uso de álcool e outras drogas, e que não estão passando por medida socioeducativa.
 

 
"São iniciativas como esta que dão embasamento à política estabelecida pela presidenta Dilma Rousseff, nos encorajando para vencer o crack e outras drogas. Essa iniciativa, em especial, garante um dos pilares importantes para que essa política obtenha sucesso: o cuidado, a assistência. Por isso, estamos aqui, felizes com todo o Piauí, testemunhando esta grande ação", frisou Alexandre Padilha.
 
O secretário Ernani Maia, que também representou o governador Wilson Martins, reforçou o empenho do Ministério da Saúde, da Fundação Municipal de Saúde (FMS) e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), no sentido de garantir uma melhor assistência aos jovens, principais afetados pela epidemia que a droga causou em todo o país. "Quero reiterar nosso compromisso com a assistência em saúde e garantir à FMS que nós, Governo do Estado, daremos total apoio a esta Casa e nos empenharemos para a abertura de outras como esta", disse Ernani. 
 

 
A Casa tem capacidade de acolher, voluntariamente, crianças e adolescentes do sexo masculino, entre 10 e 18 anos incompletos. A CATi funcionará 24 horas, diariamente, e tem caráter residencial e transitório, para atendimentos psicossociais. No período que se encontrarem acolhidos, a equipe da CATi trabalhará o usuário e sua família, com vistas na reinserção social. Para a construção da CATi foi investido um total de R$ 288 mil, oriundos do Ministério da Saúde. Para a manutenção, esse valor mensal será de R$ 25 mil, que também serão repassados pelo Ministério.
 
Ao todo, 40 profissionais atuarão na CATi, sendo assistentes sociais, psicólogos, terapeuta ocupacional, educador físico, cuidadores, redutores de danos, porteiros e auxiliar de serviço geral. 

 
Por Flávio Moura