Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Novas UPAs vão reforçar atendimento no sul do Piauí
A UPA de Oeiras já está pronta. Será a primeira a ser entregue
Além dos investimentos que já estão sendo feitos no interior do estado, como a reforma e ampliação de unidades de saúde, o Piauí está se preparando para receber suas primeiras Unidades de Pronto Atendimento - UPA 24h em 2013. As UPAS são estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência hospitalares, onde em conjunto com estas compõe uma rede organizada de Atenção às Urgências. Serão beneficiados os municípios de Floriano, Oeiras, Bom Jesus, São Raimundo Nonato e Uruçuí.
“A UPA de Oeiras já está pronta. Será a primeira a ser entregue. Já adquirimos os equipamentos. Aguardamos agora a conclusão do projeto paisagístico da obra, que segue orientação do Ministério da Saúde”, explica Christianne Rocha, coordenadora das UPAS no Piauí.
Segundo a coordenadora, das cinco UPAs, somente a de Uruçuí será de porte 1. As quatro restantes serão do tipo 2. “A diferença principal é em relação a população que vai atender e a quantidade de profissionais e leitos”, ressalta.
Uma UPA de porte I, por exemplo, abrange uma área de 50.000 a 100.000 habitantes. Possui 700 m² e atende de 50 a 150 pacientes por dia. Deve conter em seu quadro clinico dois médicos, sendo um pediatra e um clínico geral. A unidade possui, em média, de 5 a 8 leitos. As de porte II englobam uma área de até 200.000 habitantes. Possuem 1.000 m² atendem até 300 pacientes. São necessários 4 médicos. O número de leitos pode chegar até 12.
“Além dessas cinco UPAS, o Piauí ainda terá outras unidades em Piripiri, Picos, Parnaíba, Corrente e Teresina. Na capital serão três. Uma totalmente nova no bairro Renascença e outras duas que estão sendo reformadas para virar uma UPA. Todas elas gerenciadas diretamente pelos municípios”, diz Christianne Rocha.
As UPAs são integrantes do componente pré-hospitalar fixo e devem ser implantadas em locais/unidades estratégicos para a configuração das redes de atenção à urgência, com acolhimento e classificação de risco em todas as unidades, em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências. A estratégia de atendimento está diretamente relacionada ao trabalho do Serviço Móvel de Urgência – SAMU que organiza o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado à situação.
O principal objetivo é prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica, e prestar primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica ou de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, definindo, em todos os casos, a necessidade ou não, de encaminhamento a serviços hospitalares de
maior complexidade.