O Hospital Regional “Manoel de Sousa Santos”, em Bom Jesus, referência para a região sul do Piauí, vem a público esclarecer informações publicadas na imprensa a respeito de problemas sanitários que estariam ocorrendo na unidade de saúde.

Foi noticiado que restos de placentas estariam sendo jogados em um buraco existente nos fundos do hospital, o que não é verdade, segundo a diretora Custódia Piauilino. “O placentário do hospital foi construído de acordo com as Normas Regulamentadoras (NR)”, afirma.

Sobre o destino da água usada para lavar as dependências do hospital, a diretora informa que desde a reforma e ampliação da unidade de saúde, o líquido é escoado para as suas fossas sépticas. “Nossa área específica para atender a urgência e emergência é dotada de sala de higienização, observação, estabilização, classificação de risco, e um necrotério com um ralo para o escoamento de água direto para as fossas sépticas. Eu desconheço que nosso esgoto corra a céu aberto. O hospital possui várias fossa sépticas recém construídas. A cada três meses elas são esgotadas e o conteúdo descartado diretamente no esgoto sanitário construído pelo município”, esclarece Custódia.

A diretora informa ainda que já está reunindo todas as informações solicitadas pelo Ministério Público, inclusive sobre o quadro de pessoal da unidade de saúde. “Estamos aguardando a nomeação de profissionais aprovados no último concurso para a substituição de prestadores de serviços. A demanda do nosso hospital aumentou muito. Com a reforma saímos de 48 para 84 leitos”, diz a diretora.

Reestruturado desde maio de 2012, o Hospital Regional Manoel Sousa Santos se tornou referência para a região. De abril a novembro do ano passado, a unidade de saúde atendeu 26 mil pacientes, destes, 10 mil foram de outros municípios. O aumento na demanda foi devido a implantação de novos serviços.