Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Evangelina Rosa implanta Teste do Coraçãozinho
O exame é muito simples, indolor e rápido. Consiste na realização da oximetria de pulso
A partir de agora, os bebês nascidos na Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) serão submetidos ao Teste do Coraçãozinho após as primeiras 24 horas de vida e antes da alta hospitalar. É a primeira instituição pública do Piauí a oferecer o serviço, que tem como objetivo detectar precocemente casos de cardiopatia congênita no Recém Nascido.
De acordo com a coordenadora do Serviço de Neonatologia , Mariza Fortes, o exame é muito simples, indolor e rápido. Consiste na realização da oximetria de pulso, realizada na mão direita e em um dos pés (direito ou esquerdo) do bebê, após 24h de seu nascimento.
O Exame aponta como está sendo a oxigenação do sangue. “O teste é de grande importância, já que os sintomas dos problemas cardíacos podem se manifestar apenas algumas semanas após o nascimento, quando o bebê já recebeu alta da maternidade”, destaca a pediatra ao esclarecer que somente bebês com idade gestacional acima de 34 semanas podem ser submetidos ao exame.
O Diretor Geral da MDER, Francisco Martins, destaca que a implantação do teste do coraçãozinho é um diferencial muito importante para a instituição, já que é uma medida que beneficia os pacientes por identificar as dificuldades congênitas do coração. “Sempre estamos inserindo um componente novo para melhorar a saúde e o bem-estar dos bebês e das suas mães. Temos certeza de que esse exame simples é mais um passo para continuarmos oferecendo um serviço de qualidade”, destaca o diretor.
A Maternidade Dona Evangelina Rosa já oferece os testes do Pezinho, da Orelhinha e do Olhinho.Além dos testes triagem, os recém-nascidos saem da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) já imunizados e com o Registro de Nascimento, uma vez que funciona um cartório dentro da maternidade para a emissão gratuita do documento.
DADOS
Estudos apontam que cerca 1 a 2 de cada 1000 recém-nascidos vivos apresentam cardiopatia congênita crítica e 30 % deles recebem alta das maternidades sem o diagnóstico e podem evoluir para formas graves da doença. Também mostram ainda que, cardiopatias congênitas representam cerca de 10% dos óbitos infantis e cerca de 20 a 40% dos óbitos decorrentes de malformações. No Brasil nascem aproximadamente 23 mil crianças com problemas cardíacos por ano.
O que é Cardiopatia Congênita?
Cardiopatia Congênita é qualquer anormalidade na estrutura ou função do coração que surge nas primeiras 8 semanas de gestação quando se forma o coração do bebê. Ocorre por uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca, mesmo que descoberto no nascimento ou anos mais tarde. É o defeito congênito mais comum e uma das principais causas de óbitos relacionadas a malformações congênitas.
Por Carolina Durães