Adriano Magno/Sesapi LACEN investe na análise de impurezas em alimentos Os microscópios biológicos possibilitarão analisar a existência de bactérias

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através do Laboratório Central (Lacen), a partir de agora irá verificar com maior precisão as sujidades e matérias estranhas presentes nos alimentos. O laboratório adquiriu dois novos microscópios biológicos que possibilitarão analisar nos alimentos a existência de bactérias e diversas impurezas como mofos, pêlos em geral, larvas e fragmentos de insetos.

“Adquirimos dois equipamentos de ponta que poderão realizar dezenas de amostras mensalmente na alimentação dos nossos servidores e da população de todo o Piauí”, destaca Simonara Karinne, diretora geral do Lacen.

Para o manuseio dos dois aparelhos, o Lacen viabilizou a vinda de um especialista em microscopia. O técnico paulista, João Alberto, destacou os benefícios que os equipamentos oferecem. “São máquinas equipadas com lentes objetivas que permitem a ampliação da imagem em 50x, 100x, 200x, 400x e 1000x, podendo assim capturar a sujeira e analisar de forma precisa as amostras de diversos tipos de alimentos”, explica.

De acordo com a coordenadora de Pesquisas do LACEN, Sandra Regina, o laboratorio irá trabalhar em conjunto com a Vigilância Sanitária para, assim, poder dar uma resposta mais eficaz na análise das mostras de alimentos que são comercializados nas principais cidades do Piauí. “Com estes novos microscópios poderemos verificar até as mais minúsculas impurezas em diversos tipos de alimentos. É importante destacar que a Vigilância Sanitária do Estado enviará as mostras e o Laboratório trará os resultados dessas, com dados precisos sobre a amostragem”, frisa a coordenadora.

 Segundo Lucyana Vasconcelos, Farmacêutica Bioquímica do LACEN, tal identificação só é possível através de alguns métodos de análises. “Onde destacamos a importância da amostragem e da preparação para um diagnóstico preciso e confiável perante aos padrões exigidos pelos órgãos oficiais, por tanto os dois equipamentos nos possibilitará a fazer essas análises com tamanha precisão”, pontua.

Os dois microscópios biológicos custaram R$ 50.000 mil. Os aparelhos são capazes de analisar diversos tipos de alimentos como pimenta do reino moída, farinhas em geral, café torrado moído e outros. As primeiras amostras já estão sendo analisadas e os primeiros resultados saem em março.

Por Adriano Magno