As estatísticas apontam a mulher como maioria na população brasileira, em relação aos homens. As pesquisas demonstram, também, que elas são mais sensíveis diante de problemas diversos envolvendo outras pessoas, além de serem mais corajosas em relação à dor. São questões como essas que podem fazer da mulher uma grande parceira dos Hemocentros.

No Brasil, no que diz respeito à prática da doação de sangue, os homens são sempre maioria em relação às mulheres. Contudo, "sabemos que se trata de uma questão cultural, tendo em vista a origem da história da doação de sangue, que está relacionada aos soldados nos campos de batalha", diz o diretor-geral do Centro de Hemoterapia e Hematologia do Piauí (Hemopi), Antonio Lages.

Dados do setor de Tecnologia da Informação do Hemopi mostram que apenas 35,7% das doações de sangue são femininas. De acordo com o diretor, é muito importante que as mulheres tenham conhecimento da importância de sua participação nessa questão da doação de sangue. “Elas podem ajudar a mudar a realidade dos Hemocentros do país, que estão sempre tentando manter seus estoques regulares”, ressalta o diretor do Hemopi.

Luzinete Oliveira é doadora há mais de cinco anos. Ela reconhece a importância de doar sangue, uma vez que trabalha na área de saúde. “Eu fui doar sangue no dia da mulher, por ser uma data especial e estimulante para que nós, mulheres, possamos exercitar nossa cidadania”, disse.

O Hemopi homenageou as mulheres pelo Dia Internacional da Mulher. Na oportunidade, as participantes que doaram sangue receberam rosas e uma limpeza de pele oferecida pela empresa New Way. É importante ressaltar, ainda, que a mulher pode doar sangue a cada três meses, não ultrapassando três doações por ano.


Por Adrianno Magno