Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Agentes de endemias participam de capacitação em União e Lagoa Alegre
São dois momentos: a etapa teórica e a prática, na qual os agentes fazem atividades de campo
A IV Coordenação Regional de Saúde (CRS) do Piauí está promovendo nos municípios de União e Lagoa Alegre a capacitação para Agentes de Controle de Endemias. O objetivo é qualificar os profissionais e despertar para a importância da participação de cada um, motivando-os no desenvolvimento das atividades junto à população. A capacitação iniciou na segunda-feira (18) e segue até esta sexta-feira (22), e divide-se em dois momentos: a etapa teórica e a prática, na qual os agentes participam de atividades de campo com o grupo.
O coordenador da IV CRS, Vinícius Oliveira, destaca o trabalho dos profissionais. “Com as visitas realizadas nos municípios percebemos uma mudança significativa na equipe de agentes e precisamos de pessoal capacitado. Os agentes de endemias têm um papel importante para a sociedade que é levar a informação no sentido de contribuir para a redução dos índices de doença no Piauí. É fundamental refletir sempre sobre a atividade que irão desempenhar. Estamos disponíveis para oferecer o suporte necessário e conferir mais qualidade ao trabalho que será desempenhado”, declara.
Vinícius afirmou ainda que o curso não só capacita, mas, também, atualiza os profissionais da saúde. “É uma forma de preparar essas pessoas para que possam fazer um trabalho melhor e com mais qualidade nas ações do seu dia a dia. Temos que intensificar as ações de combate para evitar futuras epidemias. É preciso estar sempre em alerta”, disse o coordenador.
Aprendizado
Segundo a monitora e técnica da IV CRS, Erivani Borges, neste ano já foram capacitados agentes dos municípios de Demerval Lobão e Curralinhos, e a previsão é de que mais municípios sejam contemplados com o curso ainda esse semestre.
Francisco de Sousa, funcionário da Funasa há mais de 30 anos, lotado, atualmente, no município de União, diz que, durante todos esses anos, chega como um calouro a cada treinamento. “A tecnologia evolui muito rapidamente, os vetores sofrem mutações e a forma de transmissão das endemias também, por isso sempre temos algo novo a aprender. E a epidemiologia precisa estar sempre vigilante, investigando. Meu trabalho é esse e tenho satisfação em aprender mais e compartilhar com meus colegas”, diz Francisco.
Oficinas
Além das aulas específicas sobre o controle e prevenção de endemias, os agentes também conhecerão mais sobre as políticas públicas do SUS, sobre os conceitos de saúde, promoção de saúde e mobilização social. Até o final das oficinas, os agentes vão conhecer melhor suas atribuições no serviço público de saúde, as especificidades dos vetores da Dengue e Chagas, e a forma de lidar, na prática, com as ações de análise, controle e combate.
Por Michele Furtado