Divulgação Seminário apresentará plano de ação contra excesso de agrotóxicos no Piauí Será nesta terça e quarta-feira (29), no Diferencial Buffet, em Teresina

De acordo com a revista Radis, editada pela Fiocruz, o Brasil é o país que mais consome agrotóxico no mundo. Com base nesse diagnóstico, o Ministério da Saúde elaborou um documento intitulado “Modelo de Vigilância em Saúde de População Expostas a Agrotóxico” e orientou que todos os estados da federação estruturassem seus modelos de vigilância em saúde, observando a realidade de cada estado.

No Piauí, um seminário realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI) nesta terça e quarta-feira (29), no Diferencial Buffet, marca a apresentação do plano Estadual de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos.

 “O excesso de exposição a agrotóxico implica em risco à saúde humana por comprometer o ecossistema, a água consumida pela população, o solo e ar, podendo originar vários tipos de doenças agudas e/ou crônicas na população, que podem evoluir para óbito”, afirma Inácio Lima, coordenador estadual de Vigilância Ambiental em Saúde.

O seminário contará com a participação de representantes de todos os municípios, bem como de técnicos do Ministério da Saúde, Adapi, Emater, Semar e Ministério Público.
“Diversas áreas da SESAPI têm-se debruçado desde janeiro do corrente ano sobre este importante problema de saúde pública, resultando na elaboração de um plano estadual contendo ações de vigilância em saúde a serem implementadas junto aos municípios do Piauí”, explica Inácio.

 Segundo ele, a realização do seminário tem por objetivo dar conhecimento do mesmo às instituições federais, estaduais, municipais, controle social e a sociedade em geral. “Em apoio institucional, duas técnicas do Ministério da Saúde encontram-se em Teresina prestando assessoria técnica à comissão estadual constituída pela SESAPI para elaborar e conduzir as atividades do estadual, assim como para participar do seminário. É um momento importante para a troca de experiências, socializar o plano e estreitar entendimentos e parcerias frente ao trinômio: agronegócio, agrotóxicos e saúde pública”, finaliza o coordenador.

Por Flalrreta Alves