HGV Centro Cirúrgico do HGV implanta metas internacionais de segurança As mudanças fazem parte do processo de implantação de metas internacionais de Acreditação

Em 72 anos de funcionamento, pela primeira vez, o Centro Cirúrgico do Hospital Getúlio Vargas (HGV) parou durante a manhã desta quinta-feira (27). Mas, a ação teve um bom motivo: a implantação de mudanças para a melhoria da segurança do paciente e qualidade nos serviços oferecidos. A partir do dia 1º de julho várias medidas assistenciais e gerenciais serão colocadas em prática como forma de garantir segurança ao paciente na hora do procedimento cirúrgico.
 
Segundo Carlos Iglézias Brandão, diretor-geral do HGV, as mudanças fazem parte do processo de implantação de metas internacionais de Acreditação, que segue rígidos padrões de qualidade na assistência e para a segurança do paciente.
 
O diretor explica que serão implantados e verificados diversos requisitos. Entre eles, os tipos de materiais e equipamentos utilizados, além da infraestrutura local, da qualificação dos recursos humanos e dos processos adotados durante o ato cirúrgico por cada profissional. “Estou satisfeito com o andamento do processo e mesmo que não esteja à frente da gestão até o final, já estou feliz em ter dado o pontapé inicial”, ressalta.
 
Iglézias reconhece que para que o HGV seja Acreditado vai exigir um grande investimento financeiro, além de mudanças nos processos de trabalho para a melhoria da qualidade e segurança na assistência ao paciente: tudo para adequar os sistemas já estruturados no hospital e melhor qualificar todo o seu quadro de funcionários. “Entendemos que todo esse investimento significa melhoria para nossos usuários”, argumenta.
 
Ele assegura que cada setor terá por função avaliar permanentemente se o serviço prestado pelas diversas áreas do Hospital está dentro do padrão de qualidade exigido pela Acreditação. “Cada vez que atingimos um patamar de qualidade, temos que manter, continuamente, os treinamentos para que esse nível seja ainda mais elevado”, finalizou.

 

Por Fátima Oliveira