Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
II Simpósio abordará relação entre Álcool, outras Drogas e Traumas
O tema será abordado durante a palestra “As Consequências do Álcool e outras Drogas no Trauma”
O II Simpósio Álcool e outras Drogas na Contemporaneidade, que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realizará no próximo final de semana em Luís Correia, na Praia de Atalaia, também abordará a perigosa relação entre Álcool, outras Drogas e Trânsito, que, sobretudo, acarretam, na maior parte dos acidentes, traumas dos mais diversos níveis, especialmente, o Traumatismo Crânio Encefálico (TCE).
O tema será abordado durante a palestra “As Consequências do Álcool e outras Drogas no Trauma”, que será ministrada pelo coordenador-médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Estadual, o ortopedista Gerardo Vasconcelos. A palestra está prevista na programação oficial do evento para a manhã do sábado (13), o segundo dia de Simpósio.
“O tema é muito importante, pois as repercussões sobre a violência urbana são muito grandes. A maioria dos acidentes traz o envolvimento com álcool ou outras drogas, o que acaba agravando as sequelas”, enfatizou Gerardo Vasconcelos, completando que “quanto maior a gravidade do acidente, maiores as sequelas e, portanto, maior o custo do tratamento e as perdas econômicas, tanto de produtividade econômica, quanto de indenizações e licenças médicas”.
Ainda segundo o palestrante Gerardo Vasconcelos, os dados estatísticos no Brasil, a respeito dessa relação entre Álcool, outras Drogas e Trauma, “são atrasados e subnotificados, mas, mesmo assim, percebe-se um aumento do número de acidentes, bem como, do nível de gravidade e do tempo de tratamento e de reabilitação dos pacientes”.
O ortopedista frisa, ainda, a expectativa para a palestra que ministrará no Simpósio. “Abriremos um espaço importante de discussão sobre o tema, em estreita parceria com os profissionais de urgência e a sociedade em geral. Utilizaremos, para isso, exposição de informações que possibilitarão uma chamada de atenção para a gravidade do problema e a urgente necessidade de discussões sobre o tema”, finalizou.
Por Flávio Moura