A comissão Intergestores Bipartite – formada por membros de oito dos municípios e de técnicos da Secretaria de Saúde - aprovou a implantação de três unidades de acolhimento no Estado. As unidades serão divididas em acolhimento infanto juvenil, adulto feminino e adulto masculino e, de acordo com a gerente estadual de saúde mental, Leda Trindade, o recurso já está disponível.  “Estamos em processo de avaliação para locação física das casas, a partir disso, firmaremos a implantação que até o final desse ano devem estar em pleno funcionamento”, declara.

As três unidades ficarão em Teresina, onde a unidade Infanto Juvenil ofertará dez vagas para atendimento transitório às crianças e adolescentes de 10 aos 18 anos de ambos os sexos. O tempo de acolhimento é de nove meses e tem por objetivo acolher e oferecer cuidados contínuos e de proteção com base nas orientações do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), sendo a permanência de caráter voluntário referenciados pelos Centros de Atençaõ Psicossocial (Caps).

As casas de acolhimentos adultos também contarão com dez vagas para abrigo e devem garantir o direito de moradia, educação e convivência familiar e social para os usuários por até seis meses. “Tendo por base as diretrizes do Ministério da Saúde, consideramos que esse é o tempo necessário para que seja oferecido ao cidadão a possibilidade de construir novos projetos de vida”, reitera Leda Trindade.

As casas de acolhimentos estaduais envolvem uma equipe multiprofissional formada por médico, enfermeiro, psicólogo, terapeuta ocupacional, assistente social e educador físico. A equipe multiprofissional será selecionada através do último concurso realizado pela Sesapi.