Através da coordenação de Atenção à Saúde da Mulher, coordenação de Atenção à Saúde da Criança e coordenação de Vigilância de Óbito, a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), realizará nos dias 22 e 23 de outubro, o II Seminário de Aprimoramento das Ações de Vigilância do Óbito Materno e Infantil. O evento será realizado no Diferencial Buffet, na Rua Goiás, em Teresina.

O objetivo do seminário é discutir as necessidades para promoção da saúde materna infantil e fetal bem como a importância do aprimoramento da vigilância do óbito no estado do Piauí. Durante o evento será apresentado o diagnóstico situacional da mortalidade materna, infantil e fetal no Estado e, partir disso, será discutido a qualidade das investigações de óbitos e o papel da atenção básica no cuidado à gestante e crianças.

“A maioria dos municípios está com subnotificações de mortalidade. Os dados são preenchidos incorretamente e muitas vezes deixam de citar até a causa da morte, o que dificulta o acesso às informações básicas para promoção da saúde”, explica a coordenadora estadual de Atenção a Saúde da Mulher, Alzenir Moura Fé.

A qualidade dessas informações de óbitos será reforçada durante os dois dias de seminário, que tem como público alvo os gestores municipais, coordenadores regionais de saúde, coordenadores de atenção básica, diretores de hospitais, núcleo de vigilância hospitalas, técnicos da Sesapi e movimentos sociais que atuam no comitê de mortalidade materna infantil e fetal. As três coordenações da Sesapi aguardam a participação de mais de 500 pessoas.

Dentre os palestrantes, o coordenador nacional do Serviço de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Juan José Cortez, que fará a conferência de abertura, explanando os avanços e desafios da vigilância do óbito materno infantil e fetal no país.

Além dele, expositores de renome nacional também participarão do seminário, como Paulo Bonilha, Dácio de Lyra, e Eleonora Walcher, do Rio Grande do Sul, que vão apresentar a experiência de atuação do comitê de combate a mortalidade materna infantil e fetal, uma prática implantada no Piauí, mas que precisa ser reforçada através de experiências exitosas.  

Por Flalrreta Alves