Pessoas que vivem com o vírus da Aids devem praticar atividades físicas, segundo o  manual “Recomendações para a prática de atividades físicas para pessoas vivendo com HIV e Aids”. No Piauí, profissionais do Serviço de Atendimento Especializado (SAES) a pacientes com HIV desenvolvem inúmeras ações para os soropositivos de todo o Estado que buscam o atendimento.
 
A publicação, criada pelo Ministério da Saúde, indica 30 minutos de atividade física moderada, cinco vezes por semana, ou 20 minutos de atividade intensa, em dias alternados. Por outro lado, apesar da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da coordenação de Doenças Transmissíveis (DT), ainda não possuir um programa voltado para a prática esportiva desse público, outros serviços essenciais, como atendimento psicológico, acompanhamento de exames, acompanhamento nutricional e assistência social, são prestados, diariamente, às pessoas de várias partes do Piauí que procuram o SAES, localizado no Hospital de Doenças Infectocontagiosas Natan Portela. 

A assistente social do SAES, Iracema Carté, afirma que desde o primeiro contato até o pós-tratamento os pacientes recebem toda a atenção possível dos profissionais. De acordo com Iracema, as atividades são essenciais para melhorar o cotidiano desse paciente que vive com o vírus da Aids.

“Infelizmente, ainda não temos um programa voltado para esse fim. No entanto, sempre estimulamos a pessoa com HIV a fazer atividade física, porque não só melhora a condição respiratória, mas, a condição física e também contribui para a própria estimulação da resposta imunológica. Além das recomendações de nossa equipe, mantemos um cadastro dos pacientes para acompanharmos desde sua medicação até acompanhamento psicológico e social”, destaca.

Diariamente o SAES recebe uma média de 20 solicitações de exames de Carga Viral (CV). A assistente social Iracema Carté lembra também que o Serviço encontra-se inteiramente disponível a qualquer cidadão que queira fazer os testes e, consequentemente, receber o tratamento da equipe de multiprofissionais.

“Os nossos profissionais estão sempre prontos para prestar toda a atenção necessária aos pacientes que convivem com o HIV. Disponibilizamos desde o acolhimento até o acompanhamento nutricional. Os serviços podem ser solicitados no Hospital Natan Portela e, a partir de um cadastro, aquele paciente passa a receber todos os cuidados para uma vida mais equilibrada, apesar da doença”, diz a assistente social.


Por Adrianno Magno