O programa Mais Médicos tem sido bem avaliado pela população do interior do Piauí. Foi o que constatou o Conselho Estadual de Saúde (CES-PI), através dos seus membros, além de apoiadores do Ministério da Saúde.

As duas equipes realizaram as primeiras avaliações do programa e visitaram neste mês as cidades de Barras e Esperantina. Durante dois dias os técnicos das duas instituições receberam o apoio logístico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e conferiram diversos pontos fundamentais para o desenvolvimento do programa, tanto por parte da gestão municipal, como dos profissionais e, principalmente, da população.

“Pelos relatórios dos nossos conselheiros comprovamos que até o momento a maioria da população vem se agradando do atendimento prestado pelos médicos estrangeiros. Nas primeiras cidades visitadas, o paciente que procura aquele serviço prestado por um médico do programa do Governo Federal afirma que o atendimento tem superado as expectativas”, relatou Teófilo Cavalcante, presidente do CES-PI.

Teófilo destaca, também, que a iniciativa de visitar as cidades atendidas pelo Mais Médicos não tem caráter punitivo, mas, pretende avaliar se médicos e pacientes estão satisfeitos com as condições instaladas para as atividades do programa, nesses municípios. 

“Na oportunidade, se comprovou, ainda, que os gestores municipais estão dando toda a assistência necessária para o bem estar daquele médico que topou o desafio e atravessou milhares de quilômetros em nome da saúde publica”, disse.

Mais 100 médicos devem chegar ao Piauí ainda este ano

Até o momento, o programa Mais Médicos conta com 16 profissionais em atividade no interior do Piauí. No Brasil, são 1.020 profissionais distribuídos em unidades de saúde do interior e nas periferias de grandes cidades, beneficiando mais de 3,5 milhões de brasileiros. A maioria (61%) dessas pessoas vive no Norte e Nordeste.

Segundo Teófilo Cavalcante, mais 100 médicos cubanos devem chegar ainda este ano ao Piauí. “Estamos estudando a solicitação de outros 40 municípios que pediram a inclusão ao programa”, completou.
 

Por Adrianno Magno