Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
HGV adota projeto que reduz tempo de internação dos pacientes
Este indicador é importantes, pois reflete financeiramente na receita e no custo hospitalar.
O Hospital Getúlio Vargas (HGV) está implantando a ferramenta de gestão Kanban para melhorar assistência e reduzir o tempo de permanência dos pacientes no Hospital. Inicialmente, o processo será implantado pelas clínicas cardiovascular, ortopédica e cirúrgica I e II e será implantado pelo Núcleo Interno de Regulação (NIR).
Para a diretora geral do HGV, Clara Leal, “estudos apontam que, quando a permanência dos usuários é alta, o giro do paciente no leito é baixo e situações como estas geram um déficit, que pode inviabilizar o hospital”. A média de permanência no hospital é o indicador que mede a eficiência, eficácia e efetividade da gestão da instituição hospitalar como um todo. Este indicador é considerado como um dos mais importantes, pois reflete financeiramente na receita e no custo hospitalar.
Ela explica que o impacto no custo ocorre porque cada dia de internação a mais do que o autorizado na tabela do Sistema Único de Saúde(SUS), gera o custo do paciente-dia, que é o valor correspondente a todos os gastos com o paciente em um dia de internação. Quanto maior o tempo, maior o custo. Este valor não é recuperado porque não haverá pagamento integral pelo sistema, no caso de permanência maior.
Para a coordenadora do Núcleo de Gestão da Qualidade, Susane Castro, o objetivo é tornar os leitos mais efetivos. “Antes, o NIR apenas regulava a entrada do paciente no Hospital. Com a nova ferramenta, o NIR será responsável pela entrada, permanência e alta, baseando-se pela média de dias que o SUS preconiza para que um usuário fique internado, que é de 4 a 7 dias”.
“A ferramenta Kanban vai sinalizar por meio de cores (verde, amarelo e vermelho) o tempo de permanência do paciente no hospital. O verde significa que o tempo está adequado; o amarelo chama atenção que está próximo de ter alta e o vermelho alerta que o tempo já ultrapassou. Com essa orientação, facilita o gerenciamento do leito, pois vai mostrar onde estão as falhas do processo e o porquê do paciente ainda se encontrar internado”, explica Susane.
Por Fatima Oliveira