Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Ministério da Saúde destaca Piauí como prioridade na reorganização da saúde
Duas ações são destaques, como a reorganização das cinco macrorregiões e a implantação das Redes de Atenção à Saúde.
O anúncio foi durante a abertura do V Congresso de Secretários Municipais de Saúde do PI
Para facilitar o acesso da população ao serviço de saúde, desde a atenção básica à alta complexidade, organizando e integralizando as ações, o diretor do Departamento de Articulação Interfederativa, do Ministério da Saúde, Jorge Harada, enfatizou que a reorganização da saúde no Piauí é prioridade na agenda ministerial. O anúncio se deu durante a abertura do V Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Piauí, realizado nesta segunda, 11, em Teresina e que teve a participação do secretário de Estado da Saúde, Francisco Costa, e a presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde do Piauí (Cosems), Socorro Candeira.
Duas ações são destaques, como a reorganização das cinco macrorregiões, Teresina, Picos, Parnaíba, Floriano e Bom Jesus, e implantação das Redes de Atenção à Saúde, como Redes de Urgência e Emergência(RUE), Rede Cegonha, Rede de Atenção Psicossocial(RAPS), Rede de Atenção às Pessoas com Deficiência e Rede de Atenção às Doenças Crônicas. Para isso, o ministro Arthur Chioro designou um grupo de técnicos para atuar, em conjunto com a Secretaria de Estado da Saúde, no redesenho da saúde no Estado.
O redesenho da organização da saúde vai possibilitar, como enfatizou o secretário Francisco Costa, a efetiva aplicação dos recursos. “A reorganização em rede e o papel da regionalização vão possibilitar a otimização dos recursos que temos disponíveis, discutindo o papel de cada um, Estado, município e Governo Federal, fazendo com que a saúde vá até à população”.
“Nosso trabalho vai garantir às populações, a ampliação das ações na atenção especializada e também na alta complexidade. Isso não retira as responsabilidades das 11 regiões, no que diz respeito às suas necessidades, ao processo de regulação de atenção à saúde e ao fortalecimento da atenção básica em cada um dos municípios nessas regiões”, explanou Harada.
Os trabalhos de reorganização das redes e da regionalização da saúde, focado em cinco macrorregiões, estão sendo desenvolvidos desde o início de governo. O reordenamento das regiões iniciou com o diagnóstico da situação das redes organizadas e com uma oficina de planejamento entre Ministério e Secretaria de Saúde.
O Congresso segue até o dia 13 (quarta-feira), com o tema “Regionalização e Redes de Atenção à Saúde com desafios para a efetivação do SUS”.
Por Graciene Nazareno